Material do acervo do pesquisador do cangaço Guilherme Machado escrito por José Bezerra Lima Irmão
Muitos deles Alagoanos e muitos se entregaram na cidade de Água Branca temendo Represália do Coronel José Lucena da cidade de Santana do Ipanema. O cangaceiro
Português teria sido transferido para a cidade.
de Santana do Ipanema, onde em 1936 ele matou um comerciante por nome de José Tomás de Aquino que tinha 11 filhos e juraram vingança. No dia 12 de fevereiro de 1939 o cangaceiro Português estava à noite sentado no pátio do quartel do 2º Batalhão de Polícia de Santana do Ipanema. Quando um rapaz franzino invadiu o pátio e disparou 6 tiros na cabeça de Português que caiu ali mesmo sem vida. O rapaz era Pedro Aquino filho do comerciante José Tomás de Aquino, Pedro aguardou 3 anos para acertar as contas com Português.
Segundo
moradores de Santana Pedro tinha mais 4 irmãos e todos queriam se vigarem do cangaceiro Português e escolheram o Pedro porque era menor de idade e não iria
preso. Ele entrou no Pátio armado e visto pelos soldados que nada o fizeram
para impedir a morte do preso ficaram só olhando.
Depois do assassinato de
Português, rapaz teve toda proteção do Coronel José Lucena que era inimigo
mortal dos cangaceiros. No mesmo dia Pedro Aquino foi alistado na sanguinária
polícia alagoana. E não foi se quer aberto uma simples queixa ou inquérito por
seu crime cometido, e assim se deu o triste fim do cangaceiro Português.
Homem forte corpulento que adorava um confronto corpo a corpo de muitas batalhas e
trincheiras. Foi morto quase como um indigente sem direito a nada das
autoridades que garantiram a tal da anistia e garantia do estado maior de
direito.
Fonte: Livro
Lampião a Raposa das Caatingas. foto Oficio das Espingardas.
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