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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Por Geziel Moura

D. Maria viveu além do seu tempo...Não farei juízo de valor sobra as escolhas dela, não tenho propriedade para isto, mas é possível flagrar, por intermédio de seus diversos biógrafos, que ela rompeu com uma sociedade, patriarcal e machista, no final da década de 1920.

Nesta direção, parece-me que o lugar ocupado pelas mulheres, estavam na maternidade e cuidar do seu companheiro, condição que não acalentou a alma de Maria de Déia. Provavelmente, ela viu em Virgolino não apenas a figura que se apaixonou, mas talvez o vetor para sua liberdade.

A pergunta que fica é: Será que o movimento de emancipação feminina ocorrida em 1922, no Brasil, reverberou de alguma forma no sertão baiano? O certo é que Maria Bonita, produziu rupturas no cangaço de Lampião, favorecendo a produção de outro cangaço, sem participar de nenhum combate efetivamente, sendo que sua morte foi um erro, não havia processo judicial, nem acusações sobre ela, foi alvejada pelas costas, portanto.

Aproveito para compartilhar excelente publicação, do suplemento do Jornal A Tarde (Muito) de 07.03.2010, sobre a companheira de Lampião, que faria naquela ocasião, caso viva fosse, 99 anos de idade. Boa leitura


Vera Ferreira (neta)e Expedita Ferreira filha neta e filha do casal de cangaceiros Lampião e Maria Bonita










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