Por Ignácio Tavares
No
final do seculo dezenove um jovem de origem rural chamou atenção da população
da cidade e da vizinhança pelos prodígios que fazia. Por imposição dos pais foi
internado no mosteiro da cidade a fim de ser monge. Foi desconvidado a
continuar seus estudos pelo Reitor do seminário justo por ser inteligente
demais. Casou-se aos dezenove anos, gerou três filhos. Insatisfeito com as
limitações da sua cidade para expandir seus conhecimentos deixou a família e
foi morar sem São Petersburgo. O filho do Czar Alexander I sofria de uma doença
incurável, portanto ao saber dos prodígios de Rasputin o convidou a residir no
Palácio, justo para cuidar do seu filho Alexei. Rasputim conseguiu curar o
jovem herdeiro da coroa, mas continuou a residir no Palacio gozando de todas as
mordomias. A más línguas da época espalharam pela cidade que ele tinha um caso
de amor a Rainha Alexanda. O Czar desconfiado com a aproximação de Rasputin com
a sua esposa começou a tramar a sua morte. .Primeiro foi posto um veneno letal
no vinho preferido por Rasputin e nada aconteceu. Puseram veneno no seu almoço
e nada. Então o Czar resolveu mata-lo à bala. Ordenou aos seus seguranças que o
embriagasse e lhe desse uma saraivada de tiros, depois o amarrasse e jogasse no
rio. Assim foi feito e dias depois acharam o corpo de Rasputin e foi feito a
pericia mas os médicos constataram que a causa da morte foi afogamento e não
tiros que levou. Ainda hoje o caso Rasputin é estudado sem nenhuma solução, mas
o seu espirito continua a vagar pelos salões do Kremlin metendo medo aos seus
ocupantes.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário