Por José Mendes Pereira
Bernardim Ribeiro nasceu em 1842 em Trovão, pequena vila do Alentejo. Era filho de uma família nobre, sendo eles: Damião Ribeiro e dona Joana Dias Zagalo. Damião Ribeiro desempenhava a função de recebedor de rendas do duque de Viseu e, implicado na conspiração deste contra o rei d. João II, foi obrigado a fugir para Castela. Pouco tempo depois foi assassinado por ordem, do monarca português.
Foi um escritor e poeta português renascentista. A sua principal obra é a novela Saudades, mais conhecida porém como Menina e Moça da primeira frase da novela, que se tornou um tópico da literatura portuguesa.
Frequentou a corte de Lisboa, colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, que assim como Bernardim pertenceu à roda dos poetas palacianos juntamente com Sá de Miranda, Gil Vicente e outros. Foi o introdutor do bucolismo em Portugal.
Tão misterioso quanto o nascimento é a morte do escritor. Alguns autores datam-na como 1552. Porém, pela leitura da écloga Basto, de Sá de Miranda e escrita antes de 1544, verificamos que este autor se refere ao seu "bom Ribeiro amigo" como já falecido.
Cronologia
1482 – Nasce Bernardim Ribeiro
1484 - Seu pai, conspirador, foge para Castela. Lá foi assassinado. Bernardim Ribeiro refugia-se em Sintra, na Quinta dos Lobos.
1495 – Bernardim Ribeiro deixa a Quinta dos Lobos, em Sintra.
1503 – Bernardim Ribeiro vai para Lisboa.
1504 – Apaixona-se por Joana Tavares Zagalo, único amor da sua vida.
1505 – Recebe um presente do rei, as terras e azenha de Ferreiros.
1507 – Inicia o curso de leis na universidade, em Lisboa.
1512 – Grau de bacharel em leis.
1517 – Joana Tavares é3 obrigada a casar-se com outro nobre.
1518 – Joana Tavares fica viúva. Bernardim Ribeiro encontra-a em Alcácer do Sal. Nasce uma filha do casal.
1520 – Joana Tavares é recolhida ao Mosteiro das Claristas de Estremoz.
1521 - Bernardim Ribeiro viaja para a Itália.
1524 – Regresso a Portugal. Inicia fecunda atividade literária. Visita Joana Tavares no Mosteiro das Claristas.
1552 – Em outubro, Bernardim Ribeiro morre, completamente louco.
Fonte de Pesquisa:
Obras imortais da nossa literatura
Editora Três - São Paulo - Brasil.
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