Por: Ângelo Osmiro
Até o momento não havia feito qualquer comentário público sobre o livro Lampião O Mata Sete do escritor Pedro de Morais. Entretanto, apesar de não ter ainda terminado de ler todo o conteúdo do referido trabalho, (parei na página 169). Devidos às aberrações que esse trabalho contém não pude esperar terminar a leitura.
Como a maioria dos colegas que estudam o cangaço sabe, procuro adquirir tudo que sai sobre o cangaço, livros, revistas, jornais, qualquer coisa que o assunto esteja relacionado ao cangaço, com esse livro em questão não poderia ser diferente, apesar de ter ocorrido até uma campanha para que não se adquirisse o livro, como colecionador, não poderia aderir a essa campanha.
Como a maioria dos colegas que estudam o cangaço sabe, procuro adquirir tudo que sai sobre o cangaço, livros, revistas, jornais, qualquer coisa que o assunto esteja relacionado ao cangaço, com esse livro em questão não poderia ser diferente, apesar de ter ocorrido até uma campanha para que não se adquirisse o livro, como colecionador, não poderia aderir a essa campanha.
Tenho em minha biblioteca, relativo ao cangaço, exatos 588 livros, assim distribuídos, 388 livros que classifico como História do cangaço propriamente dita, 170 (livros com um ou mais capítulos relacionado ao cangaço) e 30 romances que tem o cangaço como cenário. Fora dessa relação temos ainda 106 livros sobre o
padre Cícero que também trata de cangaço, mas por haver classificado separadamente, não incluo nessa relação. Dentre todos esses livros não encontrei aberrações maiores do que nos traz o livro Lampião, O Mata Sete.
Fala-se muito que o autor diz que Lampião e
Luiz Pedro eram homossexuais, mas ele também diz a mesma coisa de Antônio Rosa, (segundo ele, parceiro de Virgulino na mocidade), Afora o “corrompido e afeminado fascínio por
Zé Saturnino” por parte de Virgulino e mais tantas outras que ficaria enfadonho citar aqui.
Meus amigos; não quero me alongar nesse comentário, somente deixar registrada minha indignação pelas informações distorcidas que trazem o livro em questão. Não se trata de qualquer tipo de preconceito, trata-se de valorizar a história, valorizar o trabalho que vários pesquisadores tiveram e ainda tem, nesses longos anos em busca de se aproximar da verdade, percorrendo milhares de quilômetros por amor a história e de uma hora para outra ver todo esse trabalho comprometido por causas de informações infundas, sem o mínimo de alicerce histórico. O pior de tudo é que sabemos que uma boa parte da imprensa valoriza esse tipo de coisa, levando que algumas pessoas, pouco ou mal informadas acabem por querer ridicularizar o trabalho de quem realmente estuda com seriedade o tema, já tão discriminado.
Relutei em postar esse comentário, estaria dando mais “corda” a esse trabalho? Mas resolvi postar em respeito e admiração aos pesquisadores que levam seus estudos a sério.
Ângelo Osmiro Barreto
Fortaleza-CE
Ângelo Osmiro Barreto
Fortaleza-CE
Enviado pelo Delegado de Polícia Civil no Estado de Sergipe, Dr. Archimedes Marques.
Livro escrito sobre o cangaço por quem não saiu pelas caatingas, ou até mesmo pesquisando em livros de bons autores, só sai besteiras e mais nada.
ResponderExcluirmeu caro amigo Ângelo,
ResponderExcluirsem que eu tivesse lido essas mentiras já fiz um comentário agora imagina lendo essas imbecilidades ditas por esse dublezinho de escritor!!!!
parabéns pelo texto e por tomar uma titude diante de uma análise tão mentirosa e de estudos infundados.
abraço
joão de sousa lima
O livro é ótimo e você perdeu a chance de ficar calado.
ResponderExcluirAo revés de reclamar do livro e ofender implicitamente o autor (já que afirma que sua pesquisa é melhor que a dele), que trate de escrever seu livro demonstrando que o bandido em questão não dava o rabo. Se não fizer isso, resuma-se a sua insignificância.
Joao de Sousa Lima, seu comentário sobre o autor do livro, além de preconceituoso e infeliz - ja que sequer se deu ao trabalho de ler a obra -, demonstra que vc nao passa de um espectadorzinho 'paga pau', incapaz de esboçar crítica fundada nas suas próprias razões. Se apoia exclusivamente em argumento de 'autoridade', que no caso específico, realmente perdeu a oportunidade de falar estupidez.
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