Por Guilherme Machado
Visita à
Fazenda Pacheco em Barra do Mendes na divisa do município de Barro Alto, Bahia,
onde mataram o Diabo Loiro, “ Corisco”.
O cangaceiro Corisco
Árdua viagem
de mais de 400 km de poeira e muito sofrimento de Feira de Santana à Barra do Mendes,
na mesma trilha que fez o tenente Zé Rufino, no dia 25 de maio de 1940, na
certeza de assassinar Corisco, que viajava com sua afilhada Zefinha de 10 anos,
e sua mulher Dadá, e mais um casal de cangaceiros, Rio Branco e Florência, que
viajavam em direção à cidade de Bom Jesus da Lapa-Ba.
Falando da
minha viagem à Fazenda Pacheco em Barro Alto-Ba, em busca de informação sobre o
massacre de Corisco, só obtive informações de um fazendeiro de Brotas de
Macaúbas, o senhor Lídio Dantas Neri, hoje radicado na Fazenda Umbuzeirão em
ibititá-Ba, que me recebeu com um belo almoço regado a muita fartura e muita
informação sobre Corisco e o capitão Lamarca.
Ver-se fotos
da família do sr. Lídio Neri
Eles me
mostravam suas vacas de leite, onde ele aparece ao meu lado dentro do curral
com seus filhos, netos, e seus vaqueiros. Com muita gentileza, me emprestou um
manso cavalo para eu terminar a minha pesquisa.
A fazenda dos Pacheco
não existe mais. No lugar da casa de farinha que o fazendeiro José Pacheco
hospedou os casais de cangaceiros, só existe uma feia vegetação catingueira.
A primeira foto
é o retrato da estrada de Irecê até a Barra do Mendes, feita a bordo de um velho
ônibus ano 1974, da empresa Águia do Sertão, este explodiu dois pneus por conta
da estrada de péssima qualidade.
Logo abaixo ver-se
a foto de Corisco feita em 1936 pelo sírio libanês Benjamim Abrahão Botto. Nesta
cassada mortífera, o tenente Zé Rufino matou Corisco por pura ganância ao
dinheiro de frutos de roubos e saques das volantes e dos cangaceiros. O
estúpido militar sabia que Corisco viajava com muito dinheiro em mãos.
O casal Rio Branco
e Florência, conseguiu escapar com vida, porque tinha saído para ir lavar roupa
em um povoado chamado Lagoa do Soldado, próximo à Barra do Mendes, e o casal só
ouviu os tiros.
Observação: Corisco
e outros cangaceiros tinham sido anistiados pelo governo da época (Landolfo Alves
interventor 1938 a 1942), sendo assim, eram homens livres ou não?
Depoimento de
uma pesquisadora de Barra do Mendes aos leitores. “Mataram Corisco em 26 de
maio de 1940 Recomendo ler "jagunços e heróis" do dr. Valfrido de
Morais ou dr. Américo Chagas, pesquisadores desta história, porque não foi
feito o filme desta história. Iria emocionar muita gente e afinal, geraria
recursos para a Barra do Mendes.
Ex revitalização
do açude. Cartão postal desta grande e amada Barra -Abraços. Janeth Pimentel Pacheco”.
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