Por Jerdivan
Nóbrega Araujo
Como se fora
saída de uma história de Ariano Suassuna, mas, em verdade, são fatos e
acontecimentos das ruas da Pombal da década de 1960:
Maria José era
uma Parteira casada com Zé Cabeção que era o coveiro do cemitério Nossa Senhora
do Carmo.
Como viveram muito, certamente alguns pombalenses vieram ao mundo e foram vistos pela primeira vez por Maria José, e foram vistos pela última por Zé Cabeção.
Zé Cabeção era moreno, baixinho e apreciava uma boa cachaça. Quando bêbado gostava de dormir sobre ou nas sombras dos túmulos.
Cemitério
Nossa Senhora do Carmo - Pombal - PB
Como viveram muito, certamente alguns pombalenses vieram ao mundo e foram vistos pela primeira vez por Maria José, e foram vistos pela última por Zé Cabeção.
Zé Cabeção era moreno, baixinho e apreciava uma boa cachaça. Quando bêbado gostava de dormir sobre ou nas sombras dos túmulos.
Hospital
e Maternidade Sinhá Carneiro - Pombal - PB
Já Maria José
era uma mulher grande de fala grossa, como a de um homem. Passava a maioria dos
seus dias na casa de minha vó, mãe Lourdes.
Era prima
legítima de Biró de Onofre, genro e primo em primeiro grau de dona Lourdes.
Maria José era filha de José Menandro da Cruz e de dona Mocinha Alcântara da
Cruz.
Quando chegava com sua voz grossa e falando alto todos davam conta. Meu pai contou que certa vez meu avô dormia em uma rede, quando Maria José adentrou a casa falando alto, quando lá do quarto veio o grito:
Quando chegava com sua voz grossa e falando alto todos davam conta. Meu pai contou que certa vez meu avô dormia em uma rede, quando Maria José adentrou a casa falando alto, quando lá do quarto veio o grito:
- Quem é esse
fresco que tá gritando aí?
O casal entra
nas minhas memórias como personagens típicos das ruas de Pombal da década de
1960.
Jerdivan
Nóbrega Araujo
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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