Por Lourival Custódio Filho
Caro Amigo Geraldo Júnior //veja
interessante o perfil de Lampião// Quem leu conta um dia, a inteligência da vítima
venceu a morte.
Virgulino
Ferreira invadiu com a sua cabroeira um pequeno povoado. Zé Baiano arrombou
logo a porta da entrada da casa da fazenda, não quis saber, foi logo amarrando
no moitão de madeira da casa, e disse:
- Cadê o
dinheiro, esta aonde?
E com o punhal
pinicava a garganta do sujeito. Na mesma hora entra Lampião e diz:
- Fale logo se
não você morre!
- E o dono da
casa, amarrado, toma coragem e fala, ainda com o último suspiro de medo e diz:
- Boa tarde! Com
quem eu tenho o prazer de falar?
E Lampião
responde:
- Com o
capitão Virgolino, seu cabra!
- E o dono da
casa responde:
- Há capitão,
gosto muito do senhor! Grande honra capitão, em te conhecer! Esse cara quer me
matar, me amarrou capitão! Veja capitão, tenho vários recortes de jornal na minha
parede que coleciono do senhor. Se eu não tivesse amarrado, iria querer te dar
um grande abraço, capitão! Sou seu amigo, capitão!
E na mesma hora
Virgolino se emocionou e disse ao zé baiano que estava com uma cara feia
zangado:
- Um caboco
desse não se mata!!!!! Se prepare que você vai ser um de meus meninos!
E na mesma
hora ordenou que o próprio Zé Baiano desse armas, munições, chapéu e um cavalo
para o cabra e se foram:
Depois de 03
dias o cabra fugiu.
Fonte: Extraído
do livro “LAMPIÃO NA BAHIA” de Oleone Coelho Fontes.
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