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domingo, 25 de setembro de 2016

O FENÔMENO DO CANGAÇO

Por Analucia Gomes

Vendo o documentário postado no grupo Historiografia do Cangaço onde o historiador Frederico Pernambucano com muita propriedade fala sobre a Estética do Cangaço, vários questionamentos começaram a se elucidar para mim. Devo dizer que respeito à opinião dos historiadores e as pesquisas fundamentadas como sendo o Cangaço um grupo de bandoleiros, bandidos, criminosos e a pessoa do “Lampião” ser denominada de facínora, que apontam Lampião simbolizando a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Entretanto, e ao contrário do que muita gente pensa, os cangaceiros nem sempre eram hostilizados pelos moradores do sertão. Pelo contrário: muitos deles foram admirados e respeitados. 


Não pretendo fazer nenhuma contestação e nem desmerecer as pesquisas, todas buscaram a verdade embutida em suas publicações. Todavia, existem os historiadores que catam em suas pesquisas capturar o que representou e representa até hoje o movimento do Cangaço. Para Pernambucano, os cangaceiros não eram criminosos comuns, que não arriscavam se misturar ao ambiente para não serem notados. Não se camuflavam, nem se escondiam, faziam do estardalhaço visual e verbal, seu cartão de visita. 

Alguém pode me questionar, mas eu escolho em qual lado da história eu prefiro ficar. Vale pra mim o que o Cangaço proporcionou nas artes: poesia, música, dança, artezanato, cinema, TV, literatura de cordel (outros) e na estética que influenciou e dita moda na contemporaneidade. "Sem Lei, sem Rei e feliz..." Nós temos leis que não nos favorecem na grande maioria, somos submetidos a um Rei mal coroado e o que é pior... Somos felizes? 

Analucia Gomes.

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