Por Francisco de
Paula Melo Aguiar
Preliminarmente compreendemos de que filósofo é justamente aquele indivíduo que
pensa as grandes questões e ou indagações da humanidade, inclusive pelo fato de
que quase ninguém tem tempo reservado direta e ou indiretamente para pensar em
tais indagações. Assim sendo, aquilo que chamamos de filosofia é justamente o
surgimento do lugar que por si só é destinado a poucas pessoas. Desse modo
temos cidadãos filósofos e cidadãos não filósofos, tendo em vista que os não
filósofos sempre estão preocupados em trabalhar, melhorar de posição social,
ganhar dinheiro com força, além de aproveitar a vida enquanto ela existe em
todos os sentidos da palavra, motivo pelo qual tais indivíduos nunca dispõem de
tempo para abstrações, levando-se em consideração que já estão massificados,
alienados e ou coisificados, socialmente falando, um exemplo típico disso, é o
caso de centenas de indivíduos que não foram aprovados em um concurso público
federal, estadual e ou municipal, aceitam um contrato de trabalho pró-tempore,
que não tem qualquer tipo de garantia do antes e do depois das eleições
federais, estaduais e ou municipais, aí ficam sendo objetos e ou coisas nas
mãos de quem arranjou o contrato, sendo obrigados a votar para de vereador a
presidente da República no candidato indicado pelo sistema. Isso é uma vergonha
alienadora, porém, existem em grande escala no Brasil, na Paraíba e em Santa
Rita.
Assim é a filosofia de vida de
tais indivíduos que se deixam manipular pela nova tipologia coronelesca da
politicagem nacional. Isso é gente sem saber para onde vai e incapaz de
construir e o reconstruir seu próprio futuro, quanto mais do país, da Paraíba e
muito menos de Santa Rita. É o renascimento do voto de cabresto, pior do que o
voto comprado em dia de eleição, algo que garante a continuidade dos conchavos
que dilapidam o erário nacional, estadual e municipal. A cidade onde vive o
cidadão pode estar transformada em lixo em todos os sentidos, porém, o dinheiro
dos serviços públicos: educação, saúde, limpeza e iluminação pública,
manutenção dos próprios municipais, esportes, lazer, obras estruturantes, etc.,
etc., sai na urina, pois, tudo pode feder, porém não incomoda os donos do poder
de quatro em quatro anos. É o povo depois do dia das eleições é novamente
rolete chupado, bagaço.... Ambos os casos são equivalente e irmão gêmeos. Essa
gente não tem filosofia de vida, nem para si e muito menos para a sociedade,
pois a Filosofia, mesmo depois de decorridos mais de dois mil anos de sua
criação na Grécia Antiga, porém, ainda atualmente em pleno século XXI, o ato de
filosofar em si falando em sentido amplo é ainda um bicho de sete cabeças e ou
bicho papão. E tal raciocínio, ainda que por dedução, se complica ainda mais
quando um adolescente, que representa parte do futuro de nossa nacionalidade
fala para seus pais e demais membros da família de que vai prestar processo
seletivo para se graduar em Filosofia. E assim, os pais e demais familiares
descobrem que o filho deve estar faltando um parafuso na cabeça, tem algo
errado. E até porque vão surgindo indagações do tipo: o que você meu filho tem
na cabeça? Ficou louco? Como você vai ganhar dinheiro para tirar seus pais da
vida de sacrifício que vive? Esse curso não dar dinheiro? Como arranjar
emprego? E por fim, ficam calados os pais para ver se o filho esquece aquela
coisa de adolescente em querer ser filósofo.
Em breve fala, podemos enfatizar de que a sociedade do espetáculo
contemporâneo, condena as abstrações, pois vive preocupada direta e indiretamente
em formar e ou tornar útil para capitalizar todo e qualquer movimento da vida,
o que vale dizer que a filosofia, tem que se tornar mercadoria, assim como as
demais ciências, a exemplo da política, da gestão pública, da educação, da
medicina, do direito, da contabilidade, etc., já são movidas pelo fluxos direto
e indireto do lucro em sentido meramente comercial, apesar de sabermos de que a
Filosofia é inegavelmente a matriz e ou paradigma de todas as ciências que a
humanidade conhece, porém, isso não retira o mito popular de que o filósofo é o
indivíduo estranho, sempre representada por um ser do sexo masculino e de
discurso e ou fala rebuscada, onde os demais indivíduos da sociedade não o
entendem o que pensa, fala e age, não obstante, mesmo assim, é aceito por todos
os membros ativos e passivos da sociedade antiga, moderna e contemporânea.
Enviado pelo o autor
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário