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sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Os últimos cangaceiros"

COMUNICADO



           O Cineasta, escritor e pesquisador do cangaço, Aderbal Nogueira, comunica aos leitores deste blog, e dos:  "Cariri Cangaço", "Lampião Aceso", "Tok de História", "Cangaço Nordestino", que atualmente atua com o nome "Blog do Neto", e os demais que publicam o estudo "cangaço", hoje, sexta-feira, dia 10 de Junho, às 20 horas, será lançado o documentário "OS ÚLTIMOS CANGACEIROS", de Wolney Oliveira, no teatro José de Alencar em Fortaleza.

            Na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no  Estado de Sergipe, as volantes do governo conseguiram acabar de uma vez por toda com o movimento social de cangaceiros, e lá foram  mortos 11 asseclas, entre eles os Reis do Cangaço, Lampião e Maria Bonita.

Lampião e Maria Bonita

            Como todos os asseclas que pertenciam à Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia haviam ficado órfãos de pai e mãe, a partir daquele dia em diante seria cada um por si e Deus por todos. Muitos resolveram enfrentar os horrores da polícia. Mas todos que procuraram se entregar, foram liberados pelo capitão Aníbal Ferreira, lá em Geremoabo, este em vez de usar a razão, usou o coração, liberando todos para novamente participarem da sociedade livre.

Moreno e Durvalina

          Mas na ativa segurando o sofrido e desastroso movimento social, do velho companheiro Lampião, continuavam os minúsculos bandos de Moreno e o de Corisco.

Corisco e Dadá

          No dia 2 de fevereiro de 1940, Moreno e Durvalina resolveram dependurar as indumentárias do cangaço, e dando fim as suas malditas armas e munições. Mas teimosamente continuava o bando de Corisco, que não durou muito tempo, tendo sido ele assassinado no dia 25 de maio de 1940, pelas armas do tenente Zé Rufino.

Tenente Zé Rufino

            Durante mais de meio século Durvinha  e Moreno jamais se identificaram com seus nomes próprios, até dos filhos.  Durvinha e Moreno fizeram parte do bando de Lampião, o mais controverso líder do cangaço.

João de Sousa Lima

             A verdade só foi revelada diante do escritor João de Sousa Lima, quando Moreno,  com 95 anos, resolveu dividir com os filhos o peso das lembranças e reencontrar parentes vivos.

Sobre o autor do filme


Wolney Oliveira

           WOLNEY OLIVEIRA: Diretor, roteirista e produtor. Graduado em televisão pela Escola Internacional de San Antonio de los Baños, EICTV, Cuba, com especialização em fotografia. Seus filmes têm recebido numerosos prêmios no Brasil e o exterior. Seu curta El invasor marciano foi o primeiro filme da EICTV a receber um prêmio internacional, entre muitos outros. A ideia original do curta deu origem também ao longa de ficção A ilha da morte. Wolney Oliveira dirige a própria produtora, a Bucanero Filmes, em Fortaleza.


FILMOGRAFIA

Os últimos cangaceiros (2011), longa-metragem
El cayo de la muerte (2006), longa-metragem
Borracha para a Vitória (2003), longa-metragem
Milagre em Juazeiro (1999), longa-metragem
Elementais (1994), curta-metragem
As barricadas abriram caminho (1993), curta-metragem
Sabor a mí (1992), longa-metragem
Los regalos de Don José (1990), curta-metragem
Um, dois (1989), curta-metragem
El invasor marciano (1988), curta-metragem
Sirio en quadro (1987), curta-metragem
Gilberto y Yayá (1987), curta-metragem
Un día de Tito (1982), curta-metragem

FICHA TÉCNICA:

Direção: Wolney Oliveira
Direção de fotografia e câmera: Eusélio Gadelha
Som direto: Danilo Carvalho
Montagem: Mair Tavares e Daniel Garcia
Edição de som: Simone Petrillo
Mixagem: Claudio Valdetaro
Trilha sonora: DJ Dolores
Produção: Margarita Hernández

CONTATO:

Bucanero Filmes
Av. Barão de Studart 1165 sala 804
Fortaleza CE, CEP 60120-001
Tel/fax.: (85)32610646
 
 

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