Por: Kiko Monteiro
Kiko, Sra. René e Antonio Amaury
Na ultima Quarta-feira, 29 em estadia na grande selva de Pedra, intimado pelo anfitrião e seguindo as coordenadas do conterraneo Marcelo Rocha fomos bater na casa do amigo Antonio Amaury. Sim, matamos a vontade de conhecer o nº 156 da Rua Grajurus.
Ivanildo Silveira até ligou nos encomendando uma entrevista, mas findou sendo uma visita formal. Indagações até foram feitas, mas somente mera curiosidade que complementam informações já sabidas.
A matéria aqui é uma forma de registrar nosso momento e agradecer a atenção e recepção deste escritor, virtude conhecida por muitos dos confrades que estão lendo este arquivo... Bem, não sei se tiveram o mesmo privilégio de provar o almoço de Dona René) - outro ponto alto da visita.
Claro que tiveram, a satisfação e deferencia deste casal é a mesma com todos que lhe foram tomar a benção.
Fomos apresentados ao acervo de relíquias e parte do material que resultou nas suas mais de dez obras. Dastaque para a gravação do depoimento de cangaceiros convidados para uma feijoada ocorrida no ano de 1969 na antiga residencia dele. Entre estes estava "Formiga", "Sila", "Zé Sereno" e "Dadá".
Destaco como interesse em particular pois Dadá começa a recordar músicas no que logo é acompanhada pelos colegas.
Amaury nos apresentou duas peças muito estimadas sendo um punhal que pertenceu ao cangaceiro Luis Pedro e uma Luger "Parabéllum" que foi de um volante desconhecido. Ambos foram doação de amigos.
No mais, tivemos oportunidade de visualizar as correspondências que ele recebeu do escritor lagartense Ranulpho Prata na época em que estes debatiam as concepções do seu famoso Livro "Lampião".
No momento, Amaury aguarda e avisa aos confrades sobre a segunda edição do Livro "Lampião as mulheres e o cangaço". Que será lançado dentro em breve pela editora Traço. Acompanhamos um contato entre ele e o editor.
Capa da 1ª edição.
Como se não bastasse a minha incoveniencia que já durava meio dia ele se ofereceu como guia e nos acompanhou até o centro histórico de São Paulo - numa inédita viagem de metrô - olha eu ali, um matuto provando os "avanços" da cidade grande. Neste passeio nos contou sobre alguns fatos ocorridos na capital dos nordestinos e nos apresentou prédios daquela região que são símbolos de sua história.
Reafirmo minha gratidão à familia Correia de Araújo. Um dia eu volto, quem sabe.
Ah! ele não posa porque serviu de fotógrafo, as fotos foram cortesia de Carlos Elydio de Araújo, filho do mestre.
Lampião Aceso
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