Para não deixar pistas e dificultar as perseguições policiais, os cangaceiros utilizavam diversas técnicas ao fugir dos macacos (como chamavam as volantes policiais), como:
- andar com alpercatas "peludas" ou forradas com estopa, para não deixar rastros;
- inverter a posição do salto das alpercatas, colocando-o na parte do bico, para esconder a direção tomada pelo bando;
- pisar nos mesmos locais dos que lhe precediam no caminho, fazendo parecer o andar de um só homem;
- apagar rastros com galhos folhudos, amarrados aos rabos dos animais de coice;
- varrer o chão com vassoura de galhos folhudos, travalho feito por cangaceiro caminhando atrás do bando;
- andar de costas na saída das "bebidas", em terra molhada;
- marginar caminhos, andando no chão duro ou sobre pedras, para evitar rastros;
- utilizar a técnica do "pulo", com os cangaceiros pulando fora da fila, restando apenas um no caminho, que ia apagando os rastros;
- embaralhar os rastros, para deixar várias e diferentes pistas da caminhada;
- percorrer trchos de riacho, dentro da água corrente;
- nos pousos enterravam os restos de comida, para não atrair urubus;
- à noite, não era feito "fogo", para não alertar as volantes;
- guardavam silêncio nas longas caminhadas (andavam até 50 km por dia); não tossiam, procuravam evitar choros de crianças recém nascidas;
- usar sandálias do mesmo formato tanto na frente como atrás, isso deixava rastro sem orientação;
- às vezes, deixavam rastros claros de sua orientação para fazer com que volantes caíssem em emboscadas;
- dividir os cangaceiros em pequenos grupos para que seguissem direções diferentes desnorteando os policiais;
- deixar manchas de sangue em pedras e folhagens e depois seguir rumo contrário aos vestígios deixados.
- inverter a posição do salto das alpercatas, colocando-o na parte do bico, para esconder a direção tomada pelo bando;
- pisar nos mesmos locais dos que lhe precediam no caminho, fazendo parecer o andar de um só homem;
- apagar rastros com galhos folhudos, amarrados aos rabos dos animais de coice;
- varrer o chão com vassoura de galhos folhudos, travalho feito por cangaceiro caminhando atrás do bando;
- andar de costas na saída das "bebidas", em terra molhada;
- marginar caminhos, andando no chão duro ou sobre pedras, para evitar rastros;
- utilizar a técnica do "pulo", com os cangaceiros pulando fora da fila, restando apenas um no caminho, que ia apagando os rastros;
- embaralhar os rastros, para deixar várias e diferentes pistas da caminhada;
- percorrer trchos de riacho, dentro da água corrente;
- nos pousos enterravam os restos de comida, para não atrair urubus;
- à noite, não era feito "fogo", para não alertar as volantes;
- guardavam silêncio nas longas caminhadas (andavam até 50 km por dia); não tossiam, procuravam evitar choros de crianças recém nascidas;
- usar sandálias do mesmo formato tanto na frente como atrás, isso deixava rastro sem orientação;
- às vezes, deixavam rastros claros de sua orientação para fazer com que volantes caíssem em emboscadas;
- dividir os cangaceiros em pequenos grupos para que seguissem direções diferentes desnorteando os policiais;
- deixar manchas de sangue em pedras e folhagens e depois seguir rumo contrário aos vestígios deixados.
Lampião sobreviveu por quase vinte anos lutando e fugindo pelo sertão nordestino, mas uma falha sua e do seu bando, por vezes, fazia com que as volantes os encontrassem: o cheiro forte de perfume que exalavam por onde passavam. Os cangaceiros tinham o hábito de passar perfumes para esconder o mau cheiro de dias caminhando e sem tomar banho.
Informações extraídas de texto publicado no Jornal da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (Táticas Cangaceiras, de Ivanildo Alves da Silveira).
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