Por Edinel Pereira de Oliveira
A agência de Mossoró (RN) comemora, em 14 de dezembro de 2008, 90 anos de existência. Entre os diversos acontecimentos desse período, citamos o relato do que foram os dias de terror que esta agência vivenciou em virtude dos ataques dos bandoleiros de Lampião a Mossoró em 13 de junho de 1927.
Nessa época, a cidade vivia um período de expansionismo comercial e industrial. A riqueza que calculava na cidade despertou a cobiça do mais famoso cangaceiro da época. Virgulino Ferreira, o Lampião.
Como os ataques do bando já estavam acontecendo nas regiões próxima de Mossoró, entre eles a cidade de Apodi, a população se organizou para enfrentar o bando. Em relatório do gerente do
Banco do Brasil da época, Jayme Fernandes Guedes, foi”alvitrada a idéia de uma subscrição no comércio local para aquisição de armas e munições, destinadas exclusivamente à defesa do município.
A comissão presidida por Jayme Guedes apurou cerca de 23.00 réis, competindo ao Banco do Brasil 2.000 réis. Com o produto apurado, a comissão conseguiu adquirir na capital do Estado do Ceará, cerca de 50 armas, entre fuzis e rifles, e aproximadamente 9 mil tiros, que constituíram, sem dúvida, o fator máximo do êxito da brilhante resistência oferecida por esta cidade no ataque que aconteceu em 13 de junho de 1927.
Segundo o relatório de Jayme Guedes, horas antes do ataque a esta cidade, foram colocados todos os papéis, livros e documentos dentro de dois cofres existentes na agência. Os recursos financeiros foram transportados para a cidade vizinha de Areia Branca.
Apesar de todos os acontecimentos, como a invasão da cidade e o seqüestro do sogro do gerente da agência, os interesses do Banco foram resguardados, graças ao brilhantismo do nosso colega-líder Jayme Fernandes Guedes.
Extraído do livro: 200 anos - 200 histórias
especial bb.com.você
Eram outros tempos. Se fosse hoje, os imbecis politicamente corretos de plantão fariam assim:
ResponderExcluir1- diriam que Lampião e sua gangue eram "vítimas da sociedade";
2- promoveriam uma campanha de desarmamento da população ordeira;
3- diriam pro povo "não reaja", permitindo que a gangue entrasse na cidade e fizesse o que quisesse;
4- após a fuga dos bandidos, fariam uma passeata pela paz: todo mundo de branco com uma florzinha na mão, desfilando na rua e chorando de saudade de seus entes queridos mortos.
Chega de covardia perante o Mal! Precisamos voltar os olhos ao passado e copiar os bons exemplos dos que estiveram neste mundo antes de nós...