Por: Paulo Medeiros Gastão
Alguns dados sobre cangaceiros que atuaram na década de 20, do século passado
Félix da Mata Redonda, também conhecido como Félix Caboge. Era pardo, alto, desdentado, apresentando ter trinta e cinco anos de idade, no ano de 1925. Residente na localidade Mata Redonda, situada no município de Triunfo, estado de Pernambuco. Fez parte do grupo que assaltou Mossoró. Assaltou com seu grupo a cidade de Triunfo e tornou-se famoso.
Esteve ligado aos acontecimentos dos Sítios Alagoa do Serrote e Caboré (detalhes logo abaixo), ambos no município de Princesa, estado da Paraíba. Participou dos bandos que atacaram Mossoró em 1927. O cangaço não se resume à figura de Lampião.
Sabino Gomes identificado também, como Sabino Gore, Sabino Barbosa de Melo, Sabino Goa, Sabino das Abóboras. É na fazenda Abóboras no sopé da Serra de Triunfo, Pernambuco que está localizada a origem deste cangaceiro que recebeu a patente de tenente na cidade do Juazeiro do Norte, estado do Ceará.
Era Sabino baixo, pardo, corpulento, de trinta anos de idade, mais ou menos, quando visitou o Rio Grande do Norte. Participou do fogo do Gavião, dos assassinatos ocorridos nos Sítios Alagoa do Serrote e Caboré, no município de Princesa, Paraíba, juntamente com Lampião, Antonio Ferreira, Horácio Novaes, José Cavalcante (vulgo Dé Araújo), Belarmino Novaes, André Sepahuba, Inácio de Tal (vulgo Jurema), Félix Caboge da Mata Redonda, Carolino (vulgo Juriti), Jorge de Tal (vulgo Maçarico), Manoel Izabel, José Rachel, Vicente - filho da negra Penha -, Sebastião Valério, Ricardo de Tal (vulgo Pontaria), Eleno (vulgo Asa Preta), Hermino de Tal (vulgo Chumbinho), José Cesário, Luiz Berto de Lima, Juvenal Porfiro, José Porfiro, Luiz Pedro, Raimundo Novaes, Damásio (vulgo Chá Preto), Antonio de Tal (vulgo Sabiá), Luiz - filho de Nominata - e outros.
Seus familiares residem atualmente nos Estados de São Paulo, Ceará, Bahia, Pernambuco e Paraíba. Um livro sobre sua vida, está sendo escrito por uma de suas netas, que reside atualmente no estado da Paraíba. Visita Mossoró e retorna para morrer em tiroteio na Piçarra, município de Brejo dos Santos, estado do Ceará. Era homem valente e da extrema confiança de Lampião. Continua em aberto o número de cangaceiros que atacaram Mossoró. Em discussão. Você pode habilitar-se. Aproveite o momento.
Era Sabino baixo, pardo, corpulento, de trinta anos de idade, mais ou menos, quando visitou o Rio Grande do Norte. Participou do fogo do Gavião, dos assassinatos ocorridos nos Sítios Alagoa do Serrote e Caboré, no município de Princesa, Paraíba, juntamente com Lampião, Antonio Ferreira, Horácio Novaes, José Cavalcante (vulgo Dé Araújo), Belarmino Novaes, André Sepahuba, Inácio de Tal (vulgo Jurema), Félix Caboge da Mata Redonda, Carolino (vulgo Juriti), Jorge de Tal (vulgo Maçarico), Manoel Izabel, José Rachel, Vicente - filho da negra Penha -, Sebastião Valério, Ricardo de Tal (vulgo Pontaria), Eleno (vulgo Asa Preta), Hermino de Tal (vulgo Chumbinho), José Cesário, Luiz Berto de Lima, Juvenal Porfiro, José Porfiro, Luiz Pedro, Raimundo Novaes, Damásio (vulgo Chá Preto), Antonio de Tal (vulgo Sabiá), Luiz - filho de Nominata - e outros.
Seus familiares residem atualmente nos Estados de São Paulo, Ceará, Bahia, Pernambuco e Paraíba. Um livro sobre sua vida, está sendo escrito por uma de suas netas, que reside atualmente no estado da Paraíba. Visita Mossoró e retorna para morrer em tiroteio na Piçarra, município de Brejo dos Santos, estado do Ceará. Era homem valente e da extrema confiança de Lampião. Continua em aberto o número de cangaceiros que atacaram Mossoró. Em discussão. Você pode habilitar-se. Aproveite o momento.
Luiz Pedro, também conhecido como Luiz Pedro Cordeiro, Luiz Pedro da Canabrava e ainda Luiz Pedro do Retiro. Não aceitou a retirada do seu nome, que indica o local de origem. O Retiro está localizado no município de Triunfo, estado de Pernambuco. Desta comunidade saíram muitos cangaceiros que ganharam fama e outros ficaram no anonimato. Localidade produtora de farinha - a melhor do mundo - e de punhais tão bem feitos, quanto os produzidos no Juazeiro do padre Cícero.
O cangaceiro esteve ligado ao bando dos Ferreira desde que adentrou ao cangaço. Esteve na cidade de Mossoró e foi dos raros que chegaram a Serra da Baixa Verde, em Triunfo, e de lá após algum tempo, seguem em busca do território baiano, quando vão viver a segunda fase do cangaço lampiônico.
Luiz Pedro está registrado nos anais de Princesa, como cangaceiro que atacava aquela região, em represália à forma de tratamento que lhes era dada pelo Coronel Zé Pereira, líder da comunidade que, outrora, era identificada como Lagoa do Pecado. Tinha aproximadamente vinte e três anos de idade, quando da sua passagem pelo município de Princesa, deixando com seus companheiros, os seguintes mortos: Antonio Valdivino, Joaquim Alves - velho de 96 anos de idade -, Manoel Rodrigues de Melo, Ananias Alves, Antonio Zuza, Belizário Zuza e o menino Pedro Valdivino, de doze anos de idade. Fazia Luiz Pedro parte do comando maior de Lampião, valente, bravo e de extrema confiança do chefe. Sua morte em Angico e dos outros dez continua em discussão.
O cangaceiro esteve ligado ao bando dos Ferreira desde que adentrou ao cangaço. Esteve na cidade de Mossoró e foi dos raros que chegaram a Serra da Baixa Verde, em Triunfo, e de lá após algum tempo, seguem em busca do território baiano, quando vão viver a segunda fase do cangaço lampiônico.
Luiz Pedro está registrado nos anais de Princesa, como cangaceiro que atacava aquela região, em represália à forma de tratamento que lhes era dada pelo Coronel Zé Pereira, líder da comunidade que, outrora, era identificada como Lagoa do Pecado. Tinha aproximadamente vinte e três anos de idade, quando da sua passagem pelo município de Princesa, deixando com seus companheiros, os seguintes mortos: Antonio Valdivino, Joaquim Alves - velho de 96 anos de idade -, Manoel Rodrigues de Melo, Ananias Alves, Antonio Zuza, Belizário Zuza e o menino Pedro Valdivino, de doze anos de idade. Fazia Luiz Pedro parte do comando maior de Lampião, valente, bravo e de extrema confiança do chefe. Sua morte em Angico e dos outros dez continua em discussão.
Mossoró, 13.06.08.
Paulo Gastão é escritor, pesquisador. Assessor de Comunicação da SBEC.
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