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terça-feira, 24 de setembro de 2013

SENSIBILIDADE& EGOÍSMO

Por: Francisco de Paula Melo Aguiar

Existem duas coisas que são importantes na vida: Sensibilidade e ilusão.
Por isso, é preciso acreditar no amanhã.
                                             Teotônio Vilela

A sensibilidade, palavra de origem latina “sensibilitas”, tem o mesmo sentido na nossa língua materna de origem portuguesa, falada em versos e em prosas, neste vasto território nacional que chamamos de Brasil, com todos os seus arranjos e arremedos ortográficos clássicos e arcaicos dentro do relativismo cultural de nossa gente formada, inicialmente pelas raças: negra, branca e indígena. Somos na realidade um país de visão cosmopolita em todos os sentidos: religiosos, políticos, raciais, sociais, profissionais, etc. Tanto é assim, que em sentido geral, podemos definir que o termo sensibilidade significa simplesmente como sendo a capacidade de sentir o que é sensível pelo ser humano envolvendo os cinco órgãos dos sentidos.  Daí vem a sua amplitude de compreensão e sensibilização em si falando sobre as pessoas, suas atitudes e ações em todos os sentidos. De modo que podemos aplicar o termo sensibilidade a pessoas e aos instrumentos de medir, por exemplo, para indicar o grau de sua precisão propriamente dito.  Quando aplicamos e ou usamos o termo sensibilidade em outras ciências, como por exemplo, em Psicologia, nos referimos à capacidade de conhecer dos sentidos, bem como, a capacidade de experimentar as sensações agradáveis e desagradáveis, segundo a avaliação de cada individuo dentro do contexto social, profissional, ético, moral, político, administrativo, religioso, etc. De modo que por extensão, pode designar também, emotividade exagerada, irritabilidade do sistema nervoso, suscetibilidade. É considerada a sensibilidade normal  quando a mesma permite ao individuo, enquanto sujeito, sentir o mundo ao redor de si e dele participar de modo real e efetivo nos problemas da humanidade como um todo, bem como nas angústias e afeições de todos aqueles que o cercam.
                   
Em síntese, podemos enfocar que a insensibilidade é o embotamento de um coração marcado a duras penas pelo egoísmo, de modo que a grande responsabilidade e tarefa dos pais e educadores neste inicio da segunda década do século XXI, no que se refere principalmente aos jovens que assumem em suas próprias mãos, levando-se em consideração principalmente o nível de instrução e formação recebida no lar e na escola, enquanto academia, visando a construção da própria personalidade e desconstruindo o egoísmo, descobrindo outros caminhos que tenham ideais altruístas que polarizam para a juventude o próprio valor de ser e de sua existência enquanto vida, ex-vi o pensamento sadio de Clarice Lispector, ao afirmar: “Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco”., por analogia a juventude deve enveredar por esse caminho à luz dos ensinamentos de seus lares e de seus professores com missão de educadores.


http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4496012

Enviado pelo o autor:
 Francisco de Paula Melo Aguiar

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

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