Contribuição: Compadre Luiz Lemos
Gonzaguinha e Gonzagão - www.forroemvinil.com
Noite de sexta-feira, 19 de abril de 1.991.
Eu morava em Governador Valadares – MG, onde trabalhava no Banco do Brasil.
Eu morava em Governador Valadares – MG, onde trabalhava no Banco do Brasil.
No Teatro Atiaia, único da cidade, o programa era o show “Cavaleiro Solitário” com o cantor e compositor Gonzaguinha, filho do Mestre Luiz Gonzaga, como todos sabem.
O Show foi simplesmente lindo! Só ele e um violão. Sentado no chão do palco, tomando água mineral, ele cantou e contou estórias incríveis durante duas horas, na maior intimidade com a plateia.
Contou e cantou, inclusive, a estória (verídica) do Profeta Gentileza, o louco mais gentil e mais conhecido do Rio de Janeiro, a quem dedicava o show.
Pois bom...
Terminado o show, fiquei por último e fui ao camarim. Gonzaguinha me recebeu gentilmente, bem no espírito do espetáculo que acabara de apresentar.
Em nossa longa conversa, ele me disse duas coisas importantíssimas:
1 – Que ele sentia que estava precisando muito, mas muito mesmo, de saúde, para continuar seu trabalho, pelas estradas do Brasil.
2 – Que ele, ultimamente, estava sentindo muitas saudades do pai, falecido em agosto de 1.989, há quase dois anos.
Era uma saudade que incomodava. Ele não conseguia parar de pensar no pai.
Pois bom...
Ao fim da conversa eu pedi um autógrafo, que ninguém é de ferro. E ele, no verso do programa do show, escreveu: “Ao amigo Lemos, SAÚDE!...” Datou, assinou e me entregou, dizendo: Xará, estou te desejando saúde, porque saúde é o que eu mais preciso, neste momento. E tudo o que a gente deseja para o outro... volta pra gente! Vai com Deus!” Saí feliz do teatro, grato por um momento tão significativo.
Ao fim da conversa eu pedi um autógrafo, que ninguém é de ferro. E ele, no verso do programa do show, escreveu: “Ao amigo Lemos, SAÚDE!...” Datou, assinou e me entregou, dizendo: Xará, estou te desejando saúde, porque saúde é o que eu mais preciso, neste momento. E tudo o que a gente deseja para o outro... volta pra gente! Vai com Deus!” Saí feliz do teatro, grato por um momento tão significativo.
Pois bom...
Exatamente dez dias depois, numa fria segunda-feira, 29 de abril de 1.991, Gonzaguinha, o filho de Sêo Luiz, faleceu, num acidente de automóvel, perto da cidade de Pato Branco, no Paraná...
Contribuição:
Compadre Luiz Lemos
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