Lampião
assistiu ao desfile das tropas, na revolução de 1930, em Propriá, quando estava
na casa do irmão, chamado João (João Ferreira dos Santos). Ele tinha uma mercearia
na rua da frente, perto do tecido dos Brittos, da família do coronel Francisco
Britto.
Esse fato
ocorreu quando Lampião estava na fazenda Jundiaí, de Hércilio Britto. De lá, o
Dr. Hércilio Britto mandou trazê-lo a noite, para a casa do irmão de Lampião.
Foi aí que Virgulino assistiu ao desfile das tropas em Propriá.
Seu João
Ferreira recebeu a notícia da morte do seu irmão Virgulino, dias Após o
passamento. A princípio, não acreditou nos boatos que corriam. O mesmo
aguardava Virgulino para uma reunião de família, assim que o mesmo voltasse de
Alagoas. Quantas vezes corriam os boatos da morte do Rei do Cangaço. ” lampião
foi morto em tal e qual lugar” tinha gente que jurava que viu o cangaceiro morto.
Tempos depois aparecia Lampião brigando espancando ou fugindo. Uma tarde de sol
em Propriá, Atracou no porto uma barca e saltaram em terra dois Oficiais um
Major e o Capitão João Bezerra. (Subira de posto pela façanha de angicos)
procuravam a casa do irmão de Lampião. Queriam ter uma conversa com o irmão do
assassinado cangaceiro. O Capitão Bezerra foi logo ao assunto. Disse que não
Admitia que o pobre lavrador falasse em vingança, senão! E qualquer alusão
nesse sentido o irmão teria o mesmo fim de Lampião.
Havia um homem
chamado Sinhô Fernandes (Manoel Fernandes Leite) era administrador de algumas
fazendas em alagoas, perto de olho d’Água do Casado, e de Piranhas. As fazendas
Pico e Cachoeirinha, que eram de um “grandão” de Propriá, eram administradas
por ele. Que também administrava as fazendas São Gongo, e Urucu. Ambas de um
juiz de direito de Propriá.
Os patrões
dele eram José Gonçalves, que era industrial, e rico comerciante em Propriá, e
o juiz de direito desta comarca, Dr. José Tavares (Dr. Zeca Tavares).
O Sinhô
Fernandes é que interagia com os vaqueiros e levava as notícias das fazendas
até os patrões em Propriá. Viajava muito, vendendo peles das criações das
fazendas, cuidando dos produtos que deveriam vir para Própria, ou serem
vendidos em Piranhas. O Sr. Pedra anotava tudo, prestava conta de tudo: fazia
os pagamentos e controlava os vaqueiros, enfim, era um "aperreado"
com tanta ocupação. Mas a luta com os animais, o trabalho pesado mesmo, era por
conta dos vaqueiros.
Em Própria,
havia um esquema para que Lampião mantivesse relações com pessoas de alta
posição social. Para isso era usado um administrador (Sinhô Fernandes?) como
intermediário (munição?).
Antonio Britto
da fazenda Belém, e o Dr. Hércilio Britto, são apontados como tão íntimos de
Lampião, que teriam hospedado Maria bonita (nome dado fora do grupo) em
Propriá, onde ela tinha vindo fazer tratamento, no verão de 1936, quando o
bando estava acampado no Poço dos Porcos, na fazenda Cuiabá, de Chico Porfírio
Fonte: principal: Alguns dados
do livro: Barros, Luitgarde O. C. - A Derradeira Gesta Lampião e Nazarenos
Guerreando no Sertão.
2ª. Fonte: facebook
Página: Fotos
da História de Propriá
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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