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domingo, 4 de outubro de 2015

LAMPIÃO ASSISTIU AO DESFILE DAS TROPAS NA REVOLUÇÃO DE 1930


Lampião assistiu ao desfile das tropas, na revolução de 1930, em Propriá, quando estava na casa do irmão, chamado João (João Ferreira dos Santos). Ele tinha uma mercearia na rua da frente, perto do tecido dos Brittos, da família do coronel Francisco Britto.

Esse fato ocorreu quando Lampião estava na fazenda Jundiaí, de Hércilio Britto. De lá, o Dr. Hércilio Britto mandou trazê-lo a noite, para a casa do irmão de Lampião. Foi aí que Virgulino assistiu ao desfile das tropas em Propriá.

Seu João Ferreira recebeu a notícia da morte do seu irmão Virgulino, dias Após o passamento. A princípio, não acreditou nos boatos que corriam. O mesmo aguardava Virgulino para uma reunião de família, assim que o mesmo voltasse de Alagoas. Quantas vezes corriam os boatos da morte do Rei do Cangaço. ” lampião foi morto em tal e qual lugar” tinha gente que jurava que viu o cangaceiro morto. Tempos depois aparecia Lampião brigando espancando ou fugindo. Uma tarde de sol em Propriá, Atracou no porto uma barca e saltaram em terra dois Oficiais um Major e o Capitão João Bezerra. (Subira de posto pela façanha de angicos) procuravam a casa do irmão de Lampião. Queriam ter uma conversa com o irmão do assassinado cangaceiro. O Capitão Bezerra foi logo ao assunto. Disse que não Admitia que o pobre lavrador falasse em vingança, senão! E qualquer alusão nesse sentido o irmão teria o mesmo fim de Lampião.

Havia um homem chamado Sinhô Fernandes (Manoel Fernandes Leite) era administrador de algumas fazendas em alagoas, perto de olho d’Água do Casado, e de Piranhas. As fazendas Pico e Cachoeirinha, que eram de um “grandão” de Propriá, eram administradas por ele. Que também administrava as fazendas São Gongo, e Urucu. Ambas de um juiz de direito de Propriá.

Os patrões dele eram José Gonçalves, que era industrial, e rico comerciante em Propriá, e o juiz de direito desta comarca, Dr. José Tavares (Dr. Zeca Tavares).

O Sinhô Fernandes é que interagia com os vaqueiros e levava as notícias das fazendas até os patrões em Propriá. Viajava muito, vendendo peles das criações das fazendas, cuidando dos produtos que deveriam vir para Própria, ou serem vendidos em Piranhas. O Sr. Pedra anotava tudo, prestava conta de tudo: fazia os pagamentos e controlava os vaqueiros, enfim, era um "aperreado" com tanta ocupação. Mas a luta com os animais, o trabalho pesado mesmo, era por conta dos vaqueiros.

Em Própria, havia um esquema para que Lampião mantivesse relações com pessoas de alta posição social. Para isso era usado um administrador (Sinhô Fernandes?) como intermediário (munição?).

Antonio Britto da fazenda Belém, e o Dr. Hércilio Britto, são apontados como tão íntimos de Lampião, que teriam hospedado Maria bonita (nome dado fora do grupo) em Propriá, onde ela tinha vindo fazer tratamento, no verão de 1936, quando o bando estava acampado no Poço dos Porcos, na fazenda Cuiabá, de Chico Porfírio

Fonte: principal: Alguns dados do livro: Barros, Luitgarde O. C. - A Derradeira Gesta Lampião e Nazarenos Guerreando no Sertão.

2ª. Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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