Por Sálvio Siqueira
Naquele tempo,
as intempéries climáticas, a distância das coisas e a obrigação da submissão já
faziam parte da vida, se pode chamar de vida, do sertanejo.
Como não bastasse, surgia de todos os cantos os cangaceiros e as volantes para lhe apoquentarem seu dia a dia.
Mas, como sempre, o sertanejo nato sempre foi um ‘herói’. Sim, meus amigos, um
herói de mãos calejadas, de ‘lombo’ ferido e de alma cortada pelas ‘desgraças’
que os faziam passar...
Não vendo uma saída fácil, o sertanejo apega-se a fé com unhas e dentes. Essa fé lhe dá forças para seguir em frente e suportar todas as atrocidades que a natureza e os homens o faziam passar.
PS// As notas com imagens de ditadores são meramente ilustrativas.
Sabemos que todo líder ditador, além das “Leis” por ele criadas, lança, de
alguma forma, objetos, outdoors e o próprio dinheiro com sua imagem,
determinando uma ‘lembrança’ para que ninguém esqueça de quem manda nem quem
está no comando.
Normalmente é lançado cédulas de dinheiro corrente no País com a imagem de algum político, revolucionário, entidade eclesiástica que fizeram, de alguma forma, parte da História daquela Nação, e ainda, animais representativos da sua fauna, principalmente se estiverem em perigos de extinção.
PS// As notas com imagens de ditadores são meramente ilustrativas.
Em uma das várias ‘viagens’ que fiz em pesquisas pelas redes sociais,
deparei-me, no blog cangaçonabahia.com, numa matéria de Glauber Araújo, com uma
nota de 10, seu real valor não sei, nem a reportagem dizia, “...dez padim; ...
dez Mil Réis de Padim; dez Contos de Padim; ...”, não sabemos. Sabemos que ela
vinha trazendo a imagem do Padre Cícero Rumão Batista, o ‘Padim Ciço’ do
Juazeiro do Norte, no Ceará.
PS// As notas com imagens de ditadores são meramente ilustrativas.
O significado, não sabemos. Na matéria em que encontramos a imagem da cédula,
relata-nos que trata-se de uma impressão clandestina.
Mas, perguntamos, com qual sentido, qual o objetivo de tal lançamento?
Esse dinheiro, mesmo clandestino e clandestinamente, circulou?
A matéria relata: ““VALA-MI, MEU PADIM PADE CIÇO!”
“O Padre Cícero mandava e desmandava lá nos seus adustos domínios de Juazeiro do Norte (CE), no sertão cearense.
Alçado á categoria de super–homem pela ingenuidade do caboclo nordestino, o velho sacerdote tem, ali, um desses prestígios formidáveis que dominam populações, moldando–as ao sabor de sua vontade.
PS// As notas com imagens de ditadores são meramente ilustrativas.
Para o sertanejo, maior do que o padim pade ciço – só Deus.
E ele, por isso, faz o que entende apoiado por milhares de homens fanatizados.
O clichê que estampamos acima (abaixo), é bem uma prova desse absolutismo do chefe cearense: – representa uma nota de 10.$000, corrente em Juazeiro, impunemente, apesar de provir de emissões clandestinas, feitas ali”. (Transcrito)
Fonte Blog Ct.
Foto cangaçonabahia.com
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Segunda fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: OFÍCIO
DAS ESPINGARDAS
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