Nasceu no
município de Paulo Afonso/BA no ano de 1910. Entrou para o cangaço no final do
ano de 1928, pouco tempo após matar um Soldado chamado Horácio Caboclo
conhecido como “Couro Seco”.
Sua
companheira Mariquinha ou Mariquinha de Neném entrou para o cangaço no mesmo
dia que Maria Bonita já que ambas eram cunhadas. Mariquinha era irmã do
sapateiro Zé de Neném primeiro marido de Maria Bonita.
Participou de
diversos combates ao lado de Lampião e chefiou um subgrupo ligado ao bando
principal. Participou do massacre dos sete soldados na cidade de Santo Antônio
das Queimadas (Atual cidade de Queimadas/BA).
Entre seus
vários crimes cometidos destaca-se um que aconteceu no ano de 1939 em Bebedouro
na Bahia, onde matou uma mulher a golpes de martelo na frente de suas quatro
crianças.
Era um
cangaceiro chefe de subgrupo muito respeitado por seus comandados, cuja
valentia chegava ao extremo, como na ocasião em que “peitou” Lampião e o caso
não teve um desfecho trágico graças à intervenção de outros cangaceiros que
apaziguaram a desavença.
Balão em uma
de suas entrevistas disse que Labareda era uma FORÇA DA NATUREZA.
Sua primeira
companheira Mariquinha foi morta juntamente com os cangaceiros Sofreu
(Chofreu/Xofreu) e Pé de Peba no dia 05 de maio de 1938 pela Volante comandada
pelo Nazareno Odilon Flor. No momento de sua entrega, Ângelo Roque tinha como
companheira uma mulher por nome Ana Senhora de Jesus, que segundo consta teria
sido raptada por ele.
No ano de 1940
se entregou às autoridades, sobrevivendo ao cangaço. Regenerou-se e terminou
seus dias de vida como cidadão ordeiro e cumpridor de seus deveres.
Geraldo Antônio
de Souza Júnior (Administrador)
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