Por Noádia
Costa
Natural de Sergipe morava com sua família em uma fazenda no sertão desse Estado. Entrou para o Cangaço após a visita de um bando de cangaceiros à fazenda onde morava. De forma pacífica eles realizaram uma festa onde Cristina e outras mulheres começaram a dançar e algumas a flertar com os cangaceiros.
Cristina com o
desejo de correr o mundo e iludida com a vida no Cangaço seguiu o cangaceiro
Português, que se tornou seu companheiro. Com um olhar marcante que tinha como
principal característica suas sobrancelhas grossas e bem arqueadas que muito
lembram a pintora Frida Kahlo e um sorriso encantador, Cristina logo chamou a
atenção do Cangaceiro Gitirana com quem teve um envolvimento amoroso. Gitirana
era conhecido por ser repentista habilidoso.
Após a descoberta da traição
Cristina pede desesperada para ficar no grupo de Corisco e alega gostar de
Gitirana, o que foi negado por Corisco que alegou que seria mais um ponto de
discórdia sua permanência. Permitiu que a mesma ficasse por uns dias e em
seguida seria devolvida à família em Própria, em Sergipe. No dia 20 de Julho, Cristina seguiu viagem montada num cavalo acompanhada por um coiteiro de confiança.
Foi assassinada à facadas por Luiz Pedro, Candeeiro e Vila Nova.
Oito dias
depois, no dia 28 de Julho aconteceria a tragédia de Angico que ceifou a vida
do rei do Cangaço e de alguns companheiros. A traição feminina significava
desonra e desmoralização do Cangaceiro e era paga com sangue. No intuito de
lavar a honra do traído. O assassinato da mulher traidora também era uma forma
de demonstração do poder masculino sobre sua companheira.
Fonte de
pesquisa: Lampião As Mulheres e o Cangaço
Páginas: 155 a 161.
Fotos: Benjamim Abraão
Páginas: 155 a 161.
Fotos: Benjamim Abraão
Fonte: facebook
Página: Noádia
Costa
Grupo: OFÍCIO DAS ESPINGARDAS
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/627626204068166/?notif_t=group_activity¬if_id=1462200189212023
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