Mais um
importante ato libertário ocorrido em Mossoró, ano de 1927, foi a resistência
ao bando do cangaceiro mais famoso do nordeste brasileiro: Virgolino Ferreira da Silva, popularmente
conhecido como "Lampião".
Nesse mesmo ano, o município experimentava
um crescimento tanto no comércio e
na indústria.
O bando entrou no Rio Grande do Norte pelo município de Luís
Gomes, na transição entre os dias 9 de 10 de
junho, percorrendo várias cidades do Oeste do Rio Grande do Norte, até chegar a
uma cidade conhecida até os dias atuais como "a capital do oeste
potiguar": Mossoró.
Nesse ataque, Lampião e seu bando sofreram sua única
derrota desde o seu início da vida como cangaceiro. No dia 12 de
junho, o cangaceiro e seus companheiros chegaram ao distrito de São
Sebastião, anexado ao município de Mossoró, hoje o município de Governador Dix-Sept Rosado. Lá, ele
enviou um telegrama à sede do município de Mossoró, avisando à população sobre
o ataque do bando. Isso fez com que Mossoró entrasse em desespero e levou o
prefeito a organizar um êxodo, montando trincheiras para conter os invasores.
Já em 13 de
junho, Lampião e seu bando chegaram ao Sítio Saco. Lá, ele enviou um
bilhete, que pedia uma quantidade total de 400 réis em dinheiro, para
poupar a cidade de Mossoró. O prefeito de Mossoró negou e depois recebeu um
segundo bilhete ameaçador.
O ataque a Mossoró só começou de fato às quatro horas da tarde, quando o líder do bando dividiu seus cangaceiros em três grupos diferentes, cada um com a função de atacar um local diferente:
O primeiro grupo de cangaceiros formado por Lampião no momento do ataque foi ordenado para atacar a casa do prefeito, que hoje abriga a sede da Prefeitura Municipal da cidade de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte.
O segundo grupo de cangaceiros comandado pelo seu então chefe supremo, o capitão Virgolino Ferreira da Silva atacou a Estação Ferroviária de Mossoró.
Enquanto estes dois grupos atacavam estes prédios o terceiro grupo teve a função de atacar o cemitério. Mas nem se sabe o motivo de acatar "cemitério" vez que lá não existe bens materiais que possam ser levados por facínoras.
Uma hora após o início da tentativa de invasão à maior cidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, o capitão Lampião vendo que era inútil continuar a tentativa de assalto, resolve recuar, deixando o cangaceiro Colchete morto no momento do confronto, e José Leite de Santana o cangaceiro Jararaca para trás. Este último foi
ferido, preso e morto dias depois do ataque, e
encontra-se enterrado no mesmo cemitério que
havia sido invadido pelo bando de Lampião, sendo depois um elemento de culto
pelos mossoroenses.
O ataque a Mossoró só começou de fato às quatro horas da tarde, quando o líder do bando dividiu seus cangaceiros em três grupos diferentes, cada um com a função de atacar um local diferente:
Vista aérea da casa do prefeito Rodolfo Fernandes na época
O segundo grupo de cangaceiros comandado pelo seu então chefe supremo, o capitão Virgolino Ferreira da Silva atacou a Estação Ferroviária de Mossoró.
Estação Ferroviária hoje transformada em Estação das Artes
Enquanto estes dois grupos atacavam estes prédios o terceiro grupo teve a função de atacar o cemitério. Mas nem se sabe o motivo de acatar "cemitério" vez que lá não existe bens materiais que possam ser levados por facínoras.
Foto histórica: 18 anos após a tentativa de invasão de Lampião a Mossoró, em 1945, o Zepelim sobrevoava a estação ferroviária
Fonte de pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mossor%C3%B3
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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