Por Leila Freitas
A Terra sofre
com a ameaça de extinção total de todas as formas de vida. A menina Clara, após
uma aula sobre meio ambiente, ao chegar em casa, dorme e sonha que os mares
secaram, as florestas viraram desertos e no céu nenhum pássaro voa mais. Esse é
o enredo que Leila Freitas, em "Clara e o futuro da Terra", folheto
de cordel editado pela Cordelaria Flor da Serra discute meio ambiente e a
necessidade da militância em em defesa da preservação da natureza. A arte da
capa é do professor e artista plástico Eduardo Azevedo e será mais um dos
lançamentos da Cordelaria Flor da Serra, na Bienal Internacional do Livro, às
16 horas do dia 15 de abril. Leia a seguir, verso iniciais do cordel e para ler
o folheto todo faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085)
9.99569091.
A pureza da criança
Neste mundo é coisa cara.
É coisa maravilhosa,
A qual nada se compara
Comprove lendo este enredo,
Que conta um sonho de Clara.
Corria um dia normal.
Clara da escola chegou.
Brincou a tarde todinha,
Leu seus livros, estudou.
Mas na hora de dormir,
Para a mãe, assim falou:
— Mamãe, disse a professora
Pra cuidar da natureza
Se não a vida se acaba
E vai ser uma tristeza.
Tudo por causa do homem
Que tem no peito frieza.
A mãe respondeu-lhe: — Clara,
Infelizmente é verdade.
Tudo o que é belo na Terra
Se arruína por maldade
E compromete o futuro
De toda a posteridade.
O ser humano destrói
O belo meio ambiente.
Pensa que é dono do mundo
E parece que não sente
Que a sua cobiça afeta
Vidas de bicho e de gente.
Joga o lixo pelas ruas,
Corta árvores, faz queimadas,
Sem ligar para os estragos
Da Terra, nossa morada,
Porque a ganância do lucro
Faz-lhe não ligar pra nada!
Clara, muito apavorada,
Pergunta na mesma hora:
— E essa destruição
Há de acontecer agora?
Mãe, estou com muito medo,
Vou dormir com a senhora.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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