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terça-feira, 18 de abril de 2017

CORDEL DE STÉLIO TORQUATO LIMA


Este é mais um lançamento da Cordelaria Flor da Serra na Bienal Internacional do Livro, que começa dia 14, em Fortaleza. Autoria de Stélio Torquato Lima e Capa de Eduardo Azevedo. Primeiro da série "Contos de Fada em Cordel" ,Rumpelstiltskin (pronuncia-se ruâmpouestilskim) é um conto de fadas de origem alemã, o qual foi coletado pelos Irmãos Grimm e publicado pela primeira vez em 1812, vindo a ser revisado em edições posteriores. A mesma história aparece em várias outras culturas, encontrando-se variações do conto na Inglaterra, Escócia, Islândia, Jordânia, Rússia, Japão, América do Sul, etc. O nome Rumpelstilzchen é de origem alemã, sendo Rumpelstilt ou Rumpelstilz o nome de um tipo de duende, também chamado de Pophart ou Poppart que faz barulhos de chocalho em tábuas. No cinema, destacam-se as seguintes aparições da personagem: em Deu a Louca na Cinderela (filme de computação gráfica de 2007 dirigido por Paul Bolger), em Shrek Terceiro (filme de animação de 2007 dirigido por Chris Miller) e em Shrek para sempre (filme de animação de 2010 dirigido por Mike Mitchell), Nesse último filme, Rumpelstiltskin é o vilão principal da história que mostra o ogro Shrek casado e pai de três filhos. 

Leia versos iniciais da obra em poesia e para ler o folheto todo, faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 9.99569091.


Evite dizer mentiras,
Porque isso é bem ruim.
Uma mentira quase fez
Uma donzela ter fim,
A qual muito padeceu
Ao ver no caminho seu
O cruel Rumpelstiltskin.

Começa assim essa história:
Era uma vez um moleiro
Que era bastante pobre,
Não tendo nenhum dinheiro.
Saiba, pra medir seu drama,
Que o capim era sua cama
E a pedra seu travesseiro.

Sem dinheiro, como iria
Os seus impostos pagar?
Pra desespero do homem,
Mandou o rei lhe informar
Que ao castelo deveria
Ir até o fim do dia,
Pois tinha que se explicar.

Não tendo recurso algum
Para pagar seu imposto,
O moleiro decidiu,
Ainda que a contragosto,
Uma mentira contar,
A qual iria causar 
Um extremado desgosto.

Sem refletir que quem mente
Cedo ou tarde se atrapalha,
Disse que a filha podia
Extrair ouro da palha.
O rei, se maravilhando,
Já foi providenciando 
Toda a necessária tralha.

E o monarca advertiu
O moleiro atoleimado:
“Quando a palha virar ouro,
Serás bem recompensado.
Mas se estiver me enganando,
Eu vou logo lhe falando:
Sem dó vai ser castigado!” 
.
A caminho de sua casa,
Bastante se arrependeu:
“Por que nessa grande encrenca
Fui meter o anjinho meu?”
E com remorso sentindo,
Viu ao longe a filha vindo,
E de tristeza se encheu.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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