Este é mais um
lançamento da Cordelaria Flor da Serra na Bienal Internacional do Livro, que
começa dia 14, em Fortaleza. Autoria de Stélio Torquato Lima e Capa de Eduardo
Azevedo. Primeiro da série "Contos de Fada em Cordel"
,Rumpelstiltskin (pronuncia-se ruâmpouestilskim) é um conto de fadas de origem
alemã, o qual foi coletado pelos Irmãos Grimm e publicado pela primeira vez em
1812, vindo a ser revisado em edições posteriores. A mesma história aparece em
várias outras culturas, encontrando-se variações do conto na Inglaterra,
Escócia, Islândia, Jordânia, Rússia, Japão, América do Sul, etc. O nome
Rumpelstilzchen é de origem alemã, sendo Rumpelstilt ou Rumpelstilz o nome de
um tipo de duende, também chamado de Pophart ou Poppart que faz barulhos de
chocalho em tábuas. No cinema, destacam-se as seguintes aparições da
personagem: em Deu a Louca na Cinderela (filme de computação gráfica de 2007
dirigido por Paul Bolger), em Shrek Terceiro (filme de animação de 2007
dirigido por Chris Miller) e em Shrek para sempre (filme de animação de 2010
dirigido por Mike Mitchell), Nesse último filme, Rumpelstiltskin é o vilão
principal da história que mostra o ogro Shrek casado e pai de três
filhos.
Leia versos iniciais da obra em poesia e para ler o folheto todo, faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 9.99569091.
Evite dizer mentiras,
Porque isso é bem ruim.
Uma mentira quase fez
Uma donzela ter fim,
A qual muito padeceu
Ao ver no caminho seu
O cruel Rumpelstiltskin.
Começa assim essa história:
Era uma vez um moleiro
Que era bastante pobre,
Não tendo nenhum dinheiro.
Saiba, pra medir seu drama,
Que o capim era sua cama
E a pedra seu travesseiro.
Sem dinheiro, como iria
Os seus impostos pagar?
Pra desespero do homem,
Mandou o rei lhe informar
Que ao castelo deveria
Ir até o fim do dia,
Pois tinha que se explicar.
Não tendo recurso algum
Para pagar seu imposto,
O moleiro decidiu,
Ainda que a contragosto,
Uma mentira contar,
A qual iria causar
Um extremado desgosto.
Sem refletir que quem mente
Cedo ou tarde se atrapalha,
Disse que a filha podia
Extrair ouro da palha.
O rei, se maravilhando,
Já foi providenciando
Toda a necessária tralha.
E o monarca advertiu
O moleiro atoleimado:
“Quando a palha virar ouro,
Serás bem recompensado.
Mas se estiver me enganando,
Eu vou logo lhe falando:
Sem dó vai ser castigado!”
.
A caminho de sua casa,
Bastante se arrependeu:
“Por que nessa grande encrenca
Fui meter o anjinho meu?”
E com remorso sentindo,
Viu ao longe a filha vindo,
E de tristeza se encheu.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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