Por Jerdivan Nóbrega de Araújo
“Da força da
grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva”
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva”
O prédio à
direita, com duas águas, era o Sobrado de Dona Jardelina (esposa do Cangaceiro
Chico Pereira) tinha oito janelões frontais. Nesse sobrado foi instalado
inicialmente o Colégio Diocesano em 1954 e em seguida sede da Prefeitura
Municipal.
Na década de
1970 passou a ser conhecido como o “Bar Mossego” (Bar de Sargento Sebastião).
O velho
sobrado foi construído na época da abundância “Ouro Branco”, como era chamado o
algodão, e quando o dinheiro resultante da sua produção corria solto na cidade.
Foi demolido
no início da década de 1980, e no local foi construído um misto de prédio comercial
e residência.
Na outra ponta
a esquerda temos o não menos majestoso Sobrado de Joaquim Assis, onde por muito
tempo funcionou a oficina de Joaquim Assis, um dos primeiros pombalenses a
dominar o conserto de aparelhos elétricos e mecânicos. (Joaquim Assis, Joaquim
Cândido Vicente Farias e seu Saturnino eram imbatíveis nessa área).
Em uma das
fotos temos uma pequena construção que na foto seguinte já aparece como um
terceiro sobrado. Aí residiu seu Raimundo de Castro que foi chefe da estação de
trem na década de 1970. Seu Raimundo de Castro era o orgulhoso proprietário de
um DKW, o qual era difícil se ver circulando nas ruas da cidade.
Enviado pelo professor José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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