Por Francisco de
Paula Melo Aguiar
Existem fatos curiosos na vida
diária, dentre os quais aqueles relacionados a determinadas figuras de nossa
sociedade local, como por exemplo: vota em "Y", porém quem ganhou a
eleição para prefeito foi "H" e na hora da passeata da vitória lá
estão tais figuras morrendo de amor pelo candidato que ganhou a eleição. E ainda
acham pouco o festival de bajulação, quando nascem filhos em suas casas, correm
e vão até o prefeito de plantão e o toma para padrinho de seus filhos. Isso é
fato público e notório, tem figuras que é compadre de todos os prefeitos que
conheci em minha Terra até a presente data. Isso é a ideologia do poder puder
ter um contrato temporário renovado na edilidade. E na Câmara Municipal não é
diferente, tais figuras carimbadas votam no candidato "Z", porém quem
ganhou a eleição para vereador foi "K", mesmo assim ele provoca uma
briga antes de sair da mesa apuradora o boletim final para justificar que
estava defendendo "K". É a ideologia da coincidência de nunca errar
e/ou “perder” um voto e por isso ser recompensado por mais quatro anos... E
haja bajuladores e compadres enquanto o compadre for prefeito, vereador,
deputado...
Conhecemos uma figura em Santa
Rita que votou em um certo candidato e o mesmo foi eleito prefeito, a bajulação
era roxa... aí o bajulador convidou o prefeito de plantão para ser testemunha
do casamento de uma de suas filhas... era o mote do dia na referida família,
parentela e amigos... o resumo da ópera foi que o prefeito mandou como presente
de casamento para sua afilhada uma bandeja de plástico na cor vermelha... e na
hora do casamento o prefeito apareceu de manga de camisa, calça jeans rasgada,
desbotada, o pé na chinela japonesa, suja e além do mais embriagado até a alma...
É essa a leitura que fazemos de
gente bajuladora de quem tem poder político, financeiro e intelectual para
aparecer na sociedade que não lhe pertence...
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