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Da esquerda para a direita - o poeta Geraldo Majella Mello Mourão, o jornalista Osvaldo Peralta, o advogado Tanus Jorge Bastani, Zuenir Ventura peoprietário desta foto, o psicanalista Hélio Pelegrino, o deputado federal João Herculino e um PM não identificado. A identificação dos outros pertence ao Jornal De Fato de Mossoró. Fonte da foto: https://www.google.com.br
Da esquerda para a direita - o poeta Geraldo Majella Mello Mourão, o jornalista Osvaldo Peralta, o advogado Tanus Jorge Bastani, Zuenir Ventura peoprietário desta foto, o psicanalista Hélio Pelegrino, o deputado federal João Herculino e um PM não identificado. A identificação dos outros pertence ao Jornal De Fato de Mossoró. Fonte da foto: https://www.google.com.br
Gerardo Majella Mello Mourão (Ipueiras, 8 de janeiro de 1917 — Rio de Janeiro, 9 de março de 2007) foi um poeta, ficcionista, jornalista, tradutor, ensaísta e biógrafo brasileiro. Era membro da Academia Brasileira de Filosofia, da Academia Brasileira de Hagiologia e do Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura do Brasil. Cofundador da Associação Nacional de Escritores. Era um dos mais respeitados escritores brasileiros no exterior.
Aos 11 anos
ingressou no Seminário dos Redentoristas holandeses,
em Congonhas do Campo (MG), e, aos 17 anos,
tomou o hábito de Santo Afonso de Ligório (fundador
daquela Ordem), no Convento da Glória, em Juiz de
Fora (MG). Poliglota, aprendeu línguas vivas e deu vida a línguas
mortas. Além do Latim e do Grego, o Holandês, o Alemão, o Francês, o Italiano,
o Inglês e o Espanhol. Deixou o convento e ingressou em curso de Direito (não
concluído).
Influenciado
por Tristão de Athayde, filiou-se à Ação
Integralista Brasileira, e passou a dedicar-se ao jornalismo e a dar aulas
em colégios. O envolvimento com o integralismo o fez ser inúmeras vezes entre
1938 e 1945, ano do fim do Estado Novo. Em 1942, acusado de colaborar com
nazistas, foi condenado à morte, pena reduzida a 30 anos de prisão, dos quais
cumpriu menos de seis. Tudo não passou de manobra política.
Duas vezes
deputado federal, eleito por Alagoas, teve seus direitos políticos cassados em
1969 pelo Regime Militar. Tendo estado no total dezoito vezes preso durante as
ditaduras de Getúlio Vargas e de 1964-1985.
Numa delas, ficou no cárcere cinco anos e dez meses (1942–1948). No documentário
"Soldado de Deus" (2004)[1],
dirigido por Sérgio Sanz, Gerardo Mello Mourão declara que saiu do
integralismo no período em que esteve preso pelo Estado Novo de Getúlio Vargas,
e afirma, contundentemente, que "foi" integralista e não o era mais
desde então. Em 1968 é
novamente preso, acusado dessa vez de comunismo pelo AI-5 no período
da ditadura militar; nessa ocasião divide cela com nomes como Zuenir
Ventura, Ziraldo, Hélio Pellegrino e Osvaldo
Peralva.[2]
Na década de
1980, foi presidente da Rio Arte e secretário de Cultura do Estado do Rio, além
de correspondente da Folha de S. Paulo em Pequim entre 1980 e 1982 (Folha de S.
Paulo, São Paulo, 10 mar. 2007, p. C13).
Em alguns dos
últimos anos de sua vida, lecionou o Latim no Seminário Maior da Arquidiocese
do Rio de Janeiro.
Recebeu o
Prêmio Mário de Andrade, da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1972.
Já na maturidade, foi candidato a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras e
foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura em 1979. Em 1999 ganhou
o Prêmio Jabuti pelo épico Invenção do Mar.
Foi
distinguido em 1993 com o título de "Doutor Honoris Causa" pela
Universidade Federal do Ceará. Em 1996 laureado com a "Sereia
de Ouro", do Sistema Verdes Mares. Foi eleito em 1997 "O Poeta do
Século XX" pela Guilda Órfica, uma muito antiga irmandade secular de
poetas.
Hélio
Pellegrino chamava-o de “o nosso Dante". Dele disseram Drummond: "É um poeta que não se
pode medir a palmo e conseguiu o máximo de expressão usando recursos artísticos
que nenhum outro empregou em nossa língua (...). Algumas pessoas pensam que sou
o grande poeta do Brasil, mas o grande poeta do Brasil é o Gerardo Mello
Mourão". Ezra Pound: "Em toda minha obra, o que tentei foi
escrever a epopeia da América. Creio que não consegui. Quem conseguiu foi o
poeta de O país dos Mourões". Tristão de Athayde: "Creio que jamais, em
nossa história literária, se colocou a poesia em tão alto pódio". Olavo
de Carvalho: "Um gênio e incomparável esquisitão".
Gerardo Mello
Mourão é pai do artista plástico Tunga, que tem sua
obra reconhecida internacionalmente.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerardo_Melo_Mour%C3%A3o
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