Severino Ferreira faleceu
Vítima dum acidente de transporte,
Uma, VAN capotou, deixando a morte
Gargalhar do adeus de quem morreu;
A imprensa em 97 deu
A notícia real da triste sina,
Do poeta que fez da oficina
Do repente, na vida o próprio norte,
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Um maldito enfisema pulmonar
Fez calar Elizeu rei da canção;
Que no auge da sua criação
Fez o mundo parar pra lhe escutar,
Mas a morte lutando pra ganhar
O primeiro lugar como assassina,
Tirou dele, a real graça divina
De poder respirar sadio e forte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Em seguida em 2001, partiu
O famoso poeta Onésimo Maia,
Que cantava sertão, agreste e praia,
Quando a terra chorou o céu sorriu,
Luiz Campos depois também caiu
Na rasteira da morte que domina
E apaga de vez a lamparina,
Que permite que a vida enxergue a sorte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Disse adeus em 2009 o ano
Nosso bom cantador Luiz Antônio,
Foi a sua viola o patrimônio
Que o fez se tornar o veterano...
Que no alto sertão paraibano
Deixou luto que o tempo não termina,
Quando morre uma ave da campina
O sertão pede a Deus que lhe conforte,
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Deu-se em 2010 a despedida
De Diniz o filósofo da viola,
Que cantando não deu o lombo à sola
Por ter tido uma verve bem sortida,
Quando a morte se choca com a vida
Seu impacto supera o do Catrina,
Ela vindo fazer uma chacina,
Sua foice não erra nenhum corte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Em 2014 João Pereira
Conhecido por João Paraibano,
Num pequeno acidente, deste plano
Sem querer, para o outro fez partida.
O autor de Arco Íris da vida
Em seguida parou sua rotina
E num trem sem motor à gasolina
Ausentou-se dos braços da consorte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Faleceu em dezoito de janeiro
De 2018 exatamente,
Louro Branco, o assombro do repente
Cearense da Via Feiticeiro,
Jaguaribe perdeu o violeiro
Mais famoso da terra alencarina,
Que cantou serra e amar, sol e neblina
Roedeira, sertão, guerra e esporte
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Nos deixou em 2017
O senhor cantador Sílvio Granjeiro,
Em 2018 o companheiro
Chicó Gomes partiu sem dá manchete,
Quatro meses depois se compromete
A saúde nas mãos da medicina,
De Antônio de França, gente fina
Que da terra pro céu pegou transporte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Vítima dum acidente de transporte,
Uma, VAN capotou, deixando a morte
Gargalhar do adeus de quem morreu;
A imprensa em 97 deu
A notícia real da triste sina,
Do poeta que fez da oficina
Do repente, na vida o próprio norte,
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Um maldito enfisema pulmonar
Fez calar Elizeu rei da canção;
Que no auge da sua criação
Fez o mundo parar pra lhe escutar,
Mas a morte lutando pra ganhar
O primeiro lugar como assassina,
Tirou dele, a real graça divina
De poder respirar sadio e forte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Em seguida em 2001, partiu
O famoso poeta Onésimo Maia,
Que cantava sertão, agreste e praia,
Quando a terra chorou o céu sorriu,
Luiz Campos depois também caiu
Na rasteira da morte que domina
E apaga de vez a lamparina,
Que permite que a vida enxergue a sorte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Disse adeus em 2009 o ano
Nosso bom cantador Luiz Antônio,
Foi a sua viola o patrimônio
Que o fez se tornar o veterano...
Que no alto sertão paraibano
Deixou luto que o tempo não termina,
Quando morre uma ave da campina
O sertão pede a Deus que lhe conforte,
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Deu-se em 2010 a despedida
De Diniz o filósofo da viola,
Que cantando não deu o lombo à sola
Por ter tido uma verve bem sortida,
Quando a morte se choca com a vida
Seu impacto supera o do Catrina,
Ela vindo fazer uma chacina,
Sua foice não erra nenhum corte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Em 2014 João Pereira
Conhecido por João Paraibano,
Num pequeno acidente, deste plano
Sem querer, para o outro fez partida.
O autor de Arco Íris da vida
Em seguida parou sua rotina
E num trem sem motor à gasolina
Ausentou-se dos braços da consorte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Faleceu em dezoito de janeiro
De 2018 exatamente,
Louro Branco, o assombro do repente
Cearense da Via Feiticeiro,
Jaguaribe perdeu o violeiro
Mais famoso da terra alencarina,
Que cantou serra e amar, sol e neblina
Roedeira, sertão, guerra e esporte
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Nos deixou em 2017
O senhor cantador Sílvio Granjeiro,
Em 2018 o companheiro
Chicó Gomes partiu sem dá manchete,
Quatro meses depois se compromete
A saúde nas mãos da medicina,
De Antônio de França, gente fina
Que da terra pro céu pegou transporte.
Vou deixar de cantar antes que a morte
Cale a voz da viola nordestina.
Autor:
José Di Rosa Maria
Gente, este poema está no nosso Blog,
Cadenciapoetica.com.br
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