Jornalista, funcionária civil da PMPE aposentada, professora e escritora, Marilourdes Ferraz, é uma lutadora assídua pela causa da valorização histórica da Corporação. E na manhã desta quinta-feira (25), ela veio ao Quartel do Comando Geral para visitar o museu, o motivo da presença é simples: o amor pela preservação da Instituição, que há anos ela vem acompanhando e cooperando com esse trabalho.
De acordo com a jornalista, ela integrou a primeira equipe, que se formou na década de 70, para criar o museu da PM. Na época, o Comandante Geral era o coronel Sergio Torres, e a guardiã das informações trabalhava na seção de Comunicação Social. Então ela se juntou a alguns oficiais idealizadores que queriam preservar a história da Corporação e o seu valor. A ideia deu certo e até hoje, existe o museu que é composto de policiais militares historiadores que ainda buscam informações sobre a participação da Instituição na segurança da população pernambucana, mantendo a tradição tão amada por Marilourdes.
Na ocasião da visita ela falou: " Eu estou muito satisfeita em ver que existe pessoas empenhadas nisso, porque nós nos preocupamos com os mínimos detalhes para que não nada fosse esquecido. Estou feliz de ver que o trabalho que eu iniciei e que tanto amo continua a ser feito, e com muito profissionalismo", pontuou.
O objetivo do museu continua sendo o mesmo que foi destacado outrora pela amante da história da PM, que é motivar as pessoas a conhecer mais do trabalho da Corporação ao longo dos anos, bem como seus valores e fatos mais marcantes. Para isso, ela revelou que , na época, solicitou às pessoas que trouxessem documentos, mapas de combates, fotografias, fardamentos antigos, entre outros materiais que adicionassem aos arquivos formando a memória militar. " Eu acho que a atuação da PM tem que ser melhor esclarecida à sociedade, inclusive a atuação do Capitão Zuzinha na banda de música da PMPE que foi convidada pela TV Tupi, primeira da America Latina, para a sua inauguração. Eu me lembro bem que eles ficavam reprisando a Banda tocando na TV. Esse fato foi muito importante para nós!", recordou.
O amor pela causa se deu por influência do seu pai, coronel Manoel de Souza Ferraz, que foi Comandante Geral das Forças Volantes do Nordeste. Durante anos ele escreveu em um diário sua participação na história brasileira, inclusive que participou da 2ª Guerra Mundial aqui no Nordeste. De pai para filha, foi passada a consciência de despertar o passado de toda a Polícia Militar de Pernambuco através de várias ações: primeiro veio o tão idealizado museu, depois vieram exposições de arte, palestras em escolas, faculdades e em outros lugares, peças de teatro além dos livros. " Eu faço isso faz tempo, inclusive, já escrevi mais de 40 livros, dos quais a maioria deles fala sobre a história da Polícia. Um dos mais famosos, " O Canto do Acauã" está completando 40 anos este ano. Ele fala sobre essa relação do meu pai com a vida militar e sua trajetória. Fico emocionada só de falar sobre a dedicação dele e isso me inspira muito em minhas ações" exclamou.
Para a Polícia Militar de Pernambuco foi uma honra receber essa amiga tão querida e não poderia deixar de agradecer pela lealdade e amor à Corporação durante todo o tempo.
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