Por Rangel Alves da Costa
Em Curralinho, na casa de Tonho, que já foi de Otaviano, que já foi... Que é herança do rio, que é retrato de outro sertão. Que já foi de um tempo de pujança ribeirinha, mas que continua sendo relíquia da arquitetura local, deslumbre em cada linha e cada traço, numa nobreza que nos faz reverenciar sua presença entre as distâncias matutas, ainda que o sopro do tempo vá levando consigo muito de sua anterior majestade. Aí defronte, aguardando somente a porta ser aberta. E ela será, pois moradia de um povo bondoso e hospitaleiro, sempre permitindo que eu adentre para dialogar com as paredes, os corredores, as velhices encantadoras, com os velhos baús escondidos, com as memórias e as histórias.
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