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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

SEBASTIÃO PEREIRA DA SILVA SINHÔ PEREIRA

Por José Mendes Pereira

Sinhô Pereira com 75 anos.

Sebastião Pereira da Silva ou simplesmente Sinhô Pereira era filho caçula de uma prole de 22 filhos do casal Francisca Pereira da Silva e Ana Mariano de Sá.

Sinhô Pereira entrou para o cangaço no ano de 1916, após o seu irmão Manoel Pereira da Silva Filho conhecido como Né Dadu ter sido assassinado em 16 de outubro de 1916, em uma Fazenda de nome Serrinha, nas terras da cidade de Serra Talhada no Estado de Pernambuco.  Segundo conta-se que Né Dadu foi assassinado enquanto dormia por Zé Grande, um de seus cabras.

Né Dadu

Após esta grande covardia feita contra o seu irmão Sinhô Pereira formou um bando de cangaceiros para assassinarem alguns membros da família Carvalho. Devida problemas de saúde foi obrigado a abandonou a luta contra os Carvalhos no ano de 1922, fugindo para Goiás, deixando o bando sobre a responsabilidade do futuro famoso capitão  Lampião.  

Em entrevista feita por seu parente Luiz Conrado de Lorena e Sá, em 1971, ele disse porque Virgulino Ferreira da Silva ganhou o apelido de Lampião. E assim disse:

- Num combate, à noite, na fazenda Quixaba, o nosso companheiro Dé Araújo comentou que a boca do rifle de Virgulino mais parecia um lampião. Eu reclamei, dizendo que munição era adquirida a duras penas. 

Disso surgiu o Lampião que aterrorizou o Nordeste. Sinhô Pereira ficou conhecido como o maior inimigo da família Carvalho.

Segundo consta a literatura cangaceira que Sinhô Pereira viveu em Lagoa Grande no Estado de Minas Gerais com o nome de Francisco Maranhão ou ainda Chico Maranhão. Sua companheira se chamava  Alina Araújo com quem viveu maritalmente. 

Sinhô Pereira faleceu aos 83 anos, 7 meses e 1 dia no dia 21 de agosto de1979.

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