Por José Cícero da Silva
Juro que eu vi agora
mesmo.
Zé Limeira - o poeta
do absurdo
com uma cabaça d'água
sobre os ombros
Para lá e para cá.
E entre os seus
dentes um calango e dentro do bolso levava um preá.
Ensinava um surdo
mudo
a soletrar: Cascudo,
no meio da rima de um
repente
junto a um burrego,
um pinto desmamado
uma rachanã e um
carcará
correndo
sobre o braseiro do
mato
com um balde de gelo,
além de um tiú sem rabo,
num carvoeira de
fogo,
um macaco recitando
versos de Bilac
e um louro cantando chuá chuá.
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