Por José G. Diniz
A caatinga é o refúgio
de macaco
Marca de ferro é do
boi o carimbo
A velha bota fumo no
cachimbo
O velhinho cheira o
pó do tabaco
Em ninho de garrancho
e cavaco
É onde bota os seus
ovos a casaca
Lamenta desesperada
uma ticaca
Ao pernoitar é uma
presa indefesa
É surpreendida e fica
com a mão presa
As garras afiadas de
uma cruel arataca
Bicicleta tem luz nos
faróis
Um dínamo junto ao
gerador
As andorinhas e os
rouxinóis
Fazem os ninhos no agerois
Lamparina dava o
clarão
Com gás e um pavio de
algodão
Se apagavam na hora
do agarro
Era para esconder o
sarro
No meio da grande
escuridão.
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