Por José G. Diniz
Meu sertão tem carro
de bois
Com chedas cabeçalho
e fueros
Os galos atropelam as
frangas
Ao descerem dos
poleiros
Uma casinha com dois
cubiculos
E o capim formando
círculos
Dando ângulo ao
terreiro
Associei couro dos
pandeiros
As quadrilha de São
João
Os oito baixo de um
fole
Seis cordas de um
violão
Um só que tem o
berimbau
Ostra e mangue do litoral
Raposa e caatinga do
sertão
A beleza dos lençóis
do Maranhão
Os caprinos criados
no Piauí
O escuro da
jabuticaba
O amarelo forte do
caqui
O belo céu da cor de
anil
É a copia fiel do meu
Brasil
Do oiapoque ao xui.
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