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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

ANTÔNIO MEDEIROS GASTÃO O DR. GASTÃO.

 Por José Mendes Pereira


Antônio Medeiros Gastão é irmão do fundador da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço. É natural de Triunfo no Estado de Pernambuco. Nasceu no dia 13 de junho de 1932. É formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, em 1958.

Dr. Paulo Medeiros Gastão irmão de Dr. Gastão

Como médico prestou serviços no Pronto-Socorro Municipal, em São Paulo-SP (1959); Médico Estagiário em Anestesiologia do HC, em São Paulo (1959); Hospital de Caridade de Mossoró (1960 a 1962); Diretor Clínico do Hospital de Caridade de Mossoró (1962); Médico do Departamento de anestesiologia do HC, em São Paulo (1962); Médico do INPS e do INAMPS, em Mossoró (1968); Professor do Centro de Educação de Mossoró (1961); Professor no Colégio Diocesano Santa Luzia (1961 a 1962); Presidente do Esporte Clube Baraúnas (1964), em Mossoró; Presidente da Liga Desportiva Mossoroense (1965); Diretor Geral da Sociedade Hospital de Caridade de Mossoró (1967 a 1969); Membro fundador do Conselho de Curadores da Fundação Universidade do Rio Grande do Norte – FURRN (1968 a 1977); Professor na Fundação Universidade do Rio Grande do Norte – FURRN (1972); Diretor Presidente da Sociedade Hospital de Caridade de Mossoró (1978); Membro do Conselho de Curadores da Fundação Universidade do Rio Grande do Norte – FURRN (1981 a 1985); Membro do Conselho Deliberativo da Fundação de Saúde de Mossoró (1989); Membro do Conselho Municipal de Saúde em Mossoró (1992 a 1997) e Vice presidente do Conselho Municipal de Previdência Social de Mossoró (1995 a 1997).

Em razão de todo esse trabalho por nossa cidade, ele recebeu o Título de Cidadão Mossoroense, pelo Decreto Legislativo Nº 35/1976, outorgado pela Câmara Municipal de Mossoró.

Fonte de pesquisa: Relembrando Mossoró

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O CAPITÃO LAMPIÃO, ANTONIO FERREIRA E SEUS COMANDADOS, POR PURA VINGANÇA, BAGUNÇAM O ESTADO DE ALAGOAS.

   Por José Mendes Pereira

No ano de 1927, após sete anos das mortes de dona Maria Sulena da Purificação (morte natural - infarto), e seu pai José Ferreira da Silva ou Santos, este assassinado por arma de fogo, quase cinco meses faltando para uma possível invasão à Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, Lampião e seu mano Antônio Ferreira da Silva, resolveram intranquilizar o Estado de Alagoas, com permanentes invasões, usando o ódio e o  poder de vingança sem piedade, e eliminando vidas sertanejas inocentes, mas sem medo, responsabilizando o militar da Polícia de Alagoas, o tenente coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão, maior desafeto policial de Lampião, por ter matado o seu querido e amado pai, enquanto o amado velho debulhava grãos em sua nova residência, no Estado de Alagoas. A maldade que haviam feito com o seu pai, assassinando-o sem motivo nenhum, porque o velho não tinha nada a ver com as suas desordens, o capitão Lampião e o irmão não pretendiam deixar impune. 

Tenente José Lucena responsável pela morte do pai de Lampião.

Se o militar José Lucena o procuravam para eliminá-los do solo sertanejo, que tivesse se embrenhados até as caatingas do nordeste brasileiro, pois era por lá, que eles e toda cangaceirada da sua "Empresa de Cangaceiros Lampiônica  Cia." estavam com redes armadas e cachimbos acesos nos coitos que faziam por lá, e não tivesse eliminada a vida de um senhor admirado no meio de toda vizinhança do sertão Pajeuense, principalmente em Vila Bela, nos dias de hoje Serra Talhada.

Vlla Bela/Serra Talhada

Um dos motivos das desordens dos irmãos naquele Estado alagoano era para mostrarem ao tenente coronel José Lucena, que a sua imagem como militar, não passava de um simples homem covarde e oportunista, por ter exterminado a vida de um senhor pacato, amigo respeitado por  toda gente daquela região que antes morava. 

José Saturnino inimigo nº 1 de Lampião.

O outro motivo, foi para cobrar do Zé Saturnino por ter usado a sua covardia contra o seu pai, quando antes, ambos, eram compadres, amigos e vizinhos de propriedades, fazendo o velho sair dali, às pressas, privando o direito dele, da sua esposa e de toda família serem felizes na sua amada terra, onde nasceram e se criaram, obrigando-os fugirem do querido chão pernambucano, e os empurrando para as terras que só as conheciam como passeio. 

Clique neste link e leia sobre a morte de José Ferreira da Silva..., e conheça Senhor Maurício Vieira de Barros,  o homem que enterrou o velho Ferreira https://tokdehistoria.com.br/tag/pai-de-lampiao/

Família de Lampião a começar pela avó dona Jacosa, inclusive ele.

Lá em Pernambuco, seu pai e os seus familiares, com saudades, deixaram para trás, tudo que haviam adquirido com muito trabalho e esforço: propriedade, agricultura, criações e principalmente, um baú de sonhos, sonhos e muitos sonhos que pretendiam tornar realidade. 

Não querendo que seus filhos continuassem na desgraça, seu José Ferreira da Silva achou que a solução seria abandonar tudo ali, e sem muita demora, vendeu tudo que possuía por um valor insignificante, ganhando como prêmio, um grande prejuízo. Que tamanha infelicidade provocada por um homem que um dia se dizia ser um grande amigo do seu pai! 

Mãe do Ferreiras Maria Sulena da Purificação

Lá, em Alagoas, os Ferreiras, filhos e filhas tiveram o desprazer de caminharem para assistirem o sepultamento da sua mãe dona Maria Lopes, que faleceu quase que de repente, enfartando. Sentindo bastante desrespeito do Zé Saturnino com o seu esposo, veio a óbito. 

Pai do Ferreira José Ferreira dos Santos

E com poucos dias que dona Maria Sulena da Purificação, a mãe dos Ferreiras partira para a eternidade, agora foi a vez  de levarem o pai José Ferreira dos Santos para enterrá-lo, porque fora assassinado pelas armas do famoso e perverso tenente José Lucena de Albuquerque Maranhão. 

No silêncio do seu “EU”, acho que o rei dizia que não tinha dúvida, que o principal culpado das suas desventuras, era o Zé Saturnino, por não ter assumido a sua desonestidade, quando o assecla viu peles dos seus animais na casa de um dos moradores da Fazenda Pedreiras. Se o fazendeiro tivesse assumido o feito, não teria sido necessário ele e seus irmãos viverem de correrias dentro das matas, tentando ocultarem-se das volantes que os perseguiam.

https://www.youtube.com/watch?v=lfjp7xxGoO4

O rei do cangaço, talvez, ainda se lastimava que todos os seus antes amigos, viviam passeando pelas redondezas do lugar, livres de perseguições, e diariamente aconchegados às mocinhas do povoado, frequentando festas e bailes. E enquanto os outros gozavam da liberdade, eles eram privados de participarem dos divertimentos que o povoado oferecia. Infelizmente, teriam que passar a vida inteira se amparando às árvores, castigados pelas chuvas, sol, poeiras, dormindo no chão, misturados com  insetos de todos as espécies, no meio de violentos tiroteios, tentando se livrarem dos estilhaços de balas. E na maioria das vezes, fome, fome, e muita fome, vivendo um horroroso sofrimento. 

Lampião e seu irmão Antônio sabiam que na região do Pajeú, todas as cidades dali, como Itapetim, Tuparetama, São José do Egito, Ingazeira, Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Flores, Calumbi, Serra Talhada, Floresta e Itacuruba, muitas os condenavam como homens perigosos, mas que todos que os julgavam como bandidos cruéis, entendessem o porquê das suas práticas criminosas. Fizeram simplesmente para defenderem o que lhes pertencia, e em prol das suas honras. Se eles não defendessem o que eram seus, com o passar dos tempos, todos iriam querer pisá-los como se nada valessem na vida.

Enquanto descansava sobre o chão dos seus coitos, Lampião ainda imaginava   que, se o Zé Saturnino não tivesse manipulado o tenente Zé Lucena para assassinar o seu generoso pai, quem sabe, talvez ele não tivesse se tornado um bandoleiro; e sim, um fazendeiro, um engenheiro, um rábula qualquer, ou outra coisa parecida. Ou ainda se casado com serra-talhadense e construído uma linda e maravilhosa família. 

E agora, depois de tantas decepções que os dois manos passaram, principalmente a dolorosa e sofrida morte do José Ferreira da Silva, como os irmãos Ferreiras se vingariam das maldades que fizeram contra eles?

Lampião e o seu mano Antônio Ferreira decepcionados e de cabisbaixas diante da vizinhança, e privados de tudo e de todos, já que não havia como assassinarem os causadores das suas declinações e morte do seu pai por armas de fogo, decidiram que o mais propício para amenizarem as suas dores e sofrimentos, seria fazerem invasões constantes no Estado de Alagoas, não importando com o tipo de atrocidade, vingando-se a maneira deles. Já que tinham perdido o respeito diante da vizinhança lá em Pernambuco, uma ou umas desordem a mais, não influenciavam nada.  

E a partir de 11 de janeiro de 1927, Lampião e Antônio Ferreira organizaram-se e com os seus comandados partiram para bagunçarem o Estado de Alagoas, a terra do tenente Zé Lucena, onde destruíam tudo que viam pela frente, não dando tranquilidade aos moradores sertanejos, e geralmente, rios de sangue ficavam escorrendo por onde os vingadores passavam. 

Adquira este livro "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico" com o professor Pereira, através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

Informação ao amigo leitor:

Nesse período, Lampião tinha no cangaço apenas o seu irmão Antônio Ferreira da Silva, porque o Livino Ferreira, seu irmão, tinha sido assassinado no ano de 1925. Mas com poucos dias destas bagunças, o Antônio foi morto acidentalmente por balas. Veja vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=nXXlE_76gZU&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

O Ezequiel Ferreira da Silva, irmão do capitão Lampião, só entrou para o cangaço, quando o Antônio foi morto, e foi neste mesmo ano de 1927. Quem causou a sua morte foi o cangaceiro Luiz Pedro, um dos cangaceiros da velha guarda de Lampião.

https://www.youtube.com/watch?v=nXXlE_76gZU&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Muitos fatos que aparecem aqui no texto que eu escrevi, são verídicos, mas outros, são apenas as minhas imaginações. 

Imaginar, não quer dizer que atrapalha a literatura lampiônica. Sendo para discordar do que foi escrito por pessoas que fazem os seus trabalhos com seriedades, eu sou a primeira  pessoa a protestar. 

Eu escrevo mais para cultivar a leitura sem atrapalhar os escritores, pesquisadores e cineastas encarregados de organizarem a literatura lampiônica. 

Não contrario e nem tão pouco tenho  conhecimento para guerrear contra estes catedráticos, no que diz respeito à literatura lampiônica. Eu sou como um cão que fica esperando pelo resto de comida do prato de quem come.

Lembrando também que são pesquisas do livro Lampião, Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico do escritor Alcino Alves Costa.

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O CANGACEIRO CABELEIRA (José Gomes).

   Por José Mendes Pereira

Segundo alguns escritores e pesquisadores, José Gomes, o Cabeleira considerado como sendo o primeiro cangaceiro do nordeste brasileiro, teria nascido no ano de 1751, em Glória do Goitá, pertencente à Vitória de Santo Antão, cidade da zona da mata pernambucana. Juntamente com os seus comparsas, o Cabeleira casou e batizou em sua região nordestina.

Afirmam que no dia 1º de Setembro do ano de 1773, José Gomes ao lado do pai Joaquim Gomes, e outro delinquente de nome Teodósio, tiraram o sossego do Estado de Pernambuco, usando a covardia com assaltos e mortes, mais o roubo de armazém. 

1776 – Em 28 de março deste ano, José Gomes e sua saga são capturados e levados à forca no Forte das Cinco Pontas.

O sanguinário foi um dos mais notórios bandidos do fim do século 18, e era famoso por causar mortes e realizar assaltos no Estado de Pernambuco, ao lado do pai.

A literatura cangaceira diz que na sua vida de marginal, foi alcunhado "Cabeleira", em possível referência às suas mechas compridas. Era filho de mameluco, com olhos escuros, lábios delgados e nariz curto. Seu modo de agir contra as suas vítimas era com muita violência, e geralmente, terminava em mortes. Em 1773, na capital de Pernambuco, Recife, roubou um armazém em detrimento da morte de um soldado e de um civil. O ataque foi feito por ele, o pai, e também esteve presente o cangaceiro Teodósio que acompanhou as principais maldades de Cabeleira, que era considerado o homem de sua confiança. O Teodósio  esteve ao lado de Cabeleira em diversos crimes, e principalmente, até no momento de sua execução.

Quem mais escreveu sobre o bandido Cabeleira foi o escritor e folclorista Franklin Távora, que lançou seu livro "O Cabeleira no ano de 1876. Posteriormente, sua vida passou a ser escrita através de poesias por João Cabral de Melo Neto.

"Os crimes de Cabeleira chegaram aos ouvidos das autoridades portuguesas, que foram contatadas pelo governador José César de Menezes em comunicado oficial sobre a situação social de Pernambuco.

Sua trajetória de crimes acabou em 1786, quando, fugindo da polícia, se esconde num canavial em Paudalho, na zona da mata, e foi capturado. Na justiça, foi condenado à forca pelos assassinatos e roubos, sendo executado no dia 28 de março, daquele ano, no Largo das Cinco Pontas, dentro da capital". 

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DUAS IMPORTANTES TESTEMUNHAS QUE CONFIRMARAM A MORTE DO EZEQUIEL FERREIRA DA SILVA, IRMÃO DE LAMPIÃO..

   Por José Mendes Pereira


Acho que as informações mais corretas sobre a morte do irmão de Lampião, o Ezequiel Ferreira da Silva, foram contadas pelos cangaceiros Ângelo Roque (Labareda), e pelo coiteiro de Zé Baiano, Antônio de Chiquinho. Se eles presenciaram a morte e o enterro do cangaceiro, não tem mais como duvidar. 

Se ambos viram e assistiram de perto o seu enterro, para que a gente ficar acreditando em conversas de pessoas que apenas queriam agradar o impostor? Invenções são fatos sem credibilidades. 

Veja no blog: 

http://cangacologia.blogspot.com/2019/02/quanto-mais-estudo-o-tema-cangaco-mais.html

https://tokdehistoria.com.br/2013/08/20/angelo-roque-a-regeneracao-de-um-cangaceiro/

A primeira testemunha, foi o ex-cangaceiro Ângelo Roque “Labareda”, chefe de subgrupo do bando de Lampião, que em depoimento afirmou ter presenciado o enterro de Ezequiel Ferreira nas terras da Fazenda Tanque do Touro, local onde ocorreu o combate. Ângelo Roque, inclusive afirmou ter visto Lampião chorar a morte do irmão, e dizer ter perdido o prazer de ser cangaceiro.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2014/11/antonio-de-chiquinho-o-matador-de-ze.html

A segunda testemunha, foi o famoso coiteiro de Zé Baiano, o senhor Antônio de Chiquinho, proprietário da Fazenda Tanque do Touro, que também presenciou o enterro de Ezequiel Ferreira “Ponto Fino II” e dias depois, acompanhou a exumação do corpo a pedido de militares, que lá, deceparam a cabeça do ex-cangaceiro e a levaram como prova do ocorrido. Pouco tempo depois foi exibido em um jornal um crânio que supostamente seria de Ezequiel Ferreira “Ponto Fino II”.

São esses os dois principais depoimentos que indicam a morte de Ezequiel Ferreira da Silva, no combate da Lagoa do Mel (Fazenda Tanque do Touro).

Sem esquecer que na época do aparecimento do suposto Ezequiel, apenas dois pesquisadores/escritores do cangaço tiveram acesso, e conseguiram entrevistá-los, foram eles; Magérbio Lucena e Hilário Luchetti, autores do sensacional livro “Lampião e o estado maior do cangaço”, que baseados em respostas, as perguntas direcionadas e informações transmitidas, ambos descartaram a possibilidade daquele cidadão ser Ezequiel Ferreira da Silva, o irmão de Lampião.

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LIVINO FERREIRA IRMÃO DE LAMPIÃO.

   Por José Mendes Pereira


Livino Ferreira da Silva é irmão do cangaceiro capitão Lampião, e é o segundo filho (dela), dona Maria Sulena da Purificação e é o primeiro com José Ferreira da Silva ou dos Santos.

O primeiro filho de dona Maria Sulena é o Antônio Ferreira da Silva, que na literatura lampiônica ele aparece como sendo filho de um fazendeiro de nome Venâncio. 

Antônio Ferreira da Silva irmão de Lampião
http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2014/12/25-de-dezembro-de-1926-morre-antonio.html

Mas o escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão, afirma em seu livro "Lampião a Raposa das Caatingas", que Antônio Ferreira também era filho de José Ferreira, sendo assim, ele é o primeiro do casal. Como ele soube desta informação? Soube através da Certidão de Casamento do casal, e ele garante que tem em mãos documentos que comprovam isto.


Todos os filhos de José Ferreira dos Santos e dona Maria Sulena da Purificação foram:

1895- Antonio Ferreira dos Santos, 1896- Livino Ferreira da Silva, Virgolino Ferreira da Silva - 1898 - Virtuosa Ferreira, 1902 - João Ferreira dos santos, Angélica Ferreira, 1908- Ezequiel Ferreira, 1910- Maria Ferreira (Dona Mocinha) e 1912- Anália Ferreira.

O escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Basseti, já falecido, ele afirmou que Lampião tinha mais duas irmãs que nasceram mais ou menos 1912 1913, e uma delas faleceu queimada. 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2019/04/joao-ferreira-irmao-de-lampiao.html

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

PROBLEMA...

 

ESTAMOS COM PROBLEMAS...,

INTERNET MUITO LENTA.

O CANGAÇO E SUAS INCOERÊNCIAS - POR ANTÔNIO AMAURY.

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=hbRcyAZdbCU

Prof. Antônio Amaury nos fala sobre algumas aberrações históricas, sobre Angico e outras coisas mais. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com

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TIRO DE GUERRA DE MOSSORÓ - PARTE I

 Por José Mendes Pereira - (Crônica 10)

 Tiro de Guerra de Mossoró - jotamariatirodeguerra.blogspot.com

Meu amigo e irmão saudoso Raimundo Feliciano:
Se a Casa de Menores Mário Negócio foi para nós um divertimento de bagunças, sem prejudicarmos ninguém, igualmente foi o Tiro de Guerra que nos divertíamos a cada momento, muito embora, lá não só foi flores, passamos por provas difíceis, que vez por outra nós recebíamos reclamações dos sargentos quando errávamos os passos nas sofridas marchas, e os treinos de guerra nas imediações do campo de futebol Manoel Leonardo Nogueira.

No ano de 1970, todas as madrugadas, de segunda a sexta, você e eu saíamos da Casa de Menores Mário Negócio, em direção ao Tiro de Guerra, para cumprirmos aqueles ensaios de guerrilheiros, administrados pelos sargentos: Moura, Everaldo e Gumercindo.

O sargento Moura (1º. sargento), alto, magro, de olhos azuis, de cor galegada, e mantinha a ordem com severidade, mas na verdade, quando estava apaisana, era uma boa pessoa, que nos atendia como se nós fôssemos seus amigos. Era encarregado da 1º. turma de atiradores e residia na sede do TG.

O sargento Everaldo (2º. sargento), era baixo, de corpo largo, moreno, irritado e bastante moralista. Pouco falava com nós, atiradores. Mas em outros momentos, era gente fina. Qualquer erro praticado por um recruta, já estava escalado para fazer faxinas no TG, limpando janelas, varrer a quadra, limpar banheiros etc. E um dos que mais fez aquele trabalho, sem dúvida, foi você. Raimundo Feliciano. Meia volta, volta e meia, você estava escaldo para fazer faxinas. Mas você não deve culpar ninguém, merecia, devido as suas brincadeiras. O sargento Everaldo era encarregado da 2º. Turma.

O sargento Gumercindo (3º. sargento), este estava no começo da vida, com 25 anos de idade, e de estatura média, meio atlético, moreno claro, de voz grossa e lenta, amigo de todos os recrutas, e que algumas vezes, ele escondeu falhas de atiradores. Residia no antigo Grande Hotel em Mossoró. O sargento Gumercindo era encarregado da 3ª. turma de atiradores, sendo nós dois, comandados por ele, e que muitas vezes se irritou com alguns recrutas, mas logo estava de bem com todos nós.

Certa feita, numa madrugada de 1970, já bem próximo ao final da conclusão das nossas prestações militares com o exército, saímos da Casa de Menores já atrasados, que deveríamos chegar ao TG antes das cinco horas da manhã. E de lá, nós sairíamos em caminhadas até o local em que treinávamos tiros ao alvo, localizado no Abolição I. Quando nós chegamos ao TG, todos os atiradores e dois sargentos já haviam seguido viagem, apenas o sargento Moura se encontrava lá. Assim que nos viu, ficou xingando, chamando-nos de dois grandes irresponsáveis, por termos chegado atrasados ao TG.

Como ele iria no jeep, levando os fuzis, balas e outros equipamentos para os nossos treinos, eu pedi que nos levássemos, já que a pé nós não chegaríamos tão cedo. 

O sargento Moura foi curto e grosso, dizendo que não nos levava, porque os outros atiradores haviam caminhado cedo para o locar de treino, e nós, usando irresponsabilidades, àquelas horas, ainda estávamos no terreiro do Tiro de Guerra. E sem mais dizer nada, ligou o jeep e deu partida em direção ao ponto de treinamento.

Eu gritei, insistindo, pedindo-lhe que nos levássemos no jeep até ao local de treino. Como ele e os outros sargentos já viviam irritados com você, devido o seu péssimo comportamento, a resposta que ele me deu, que me levava, mas o 138, você, não iria no jeep de jeito nenhum.

Como nós morávamos na mesma casa e eu não querendo deixar você para trás, respondi-lhe que se ele não te levasse , eu não iria com ele. Ciente de que eu não iria, novamente deu partida no jeep. Mas ele se arrependeu. Andou muito pouco, rendendo-se, e em seguida gritou, nos chamando para irmos com ele.

https://www.youtube.com/watch?v=uZ69pV0-X-k

O sargento Moura era professor de Educação Física no Colégio Diocesano, e iria passar lá, para comunicar aos dirigentes que àquela manhã não iria dar aulas aos alunos, porque estava indo para os treinos do Tiro de Guerra.

Nós caminhávamos pela rua dos fundos do colégio, e lá, ele desceu, nos dizendo que iria até a secretaria do colégio para fazer o comunicado da sua ausência naquele dia, recomendando-nos que logo voltaria da secretaria.

Assim que ele desceu e abriu o portão do colégio nos recomendou, que uma porção de vacas que ruminava por ali, nós não a deixássemos entrar no quintal do colégio. Mas quando ele desapareceu da nossa vista o gado fez carreira e entrou na garra e na marra, sem que nós pudéssemos evitar aquela invasão do rebanho.

Imagem da internet

Ao sair do colégio, e ao ver o rebanho de gado dentro do cercado, que na época era cerca, o sargento esbravejou, e quase nos engole, exigindo que nós colocássemos todos os animais para fora das dependências do colégio. Sem outra solução, fomos obrigados a correr atrás dos animais, e sem muitos esforços, finalmente, conseguimos expulsá-los de lá. 

Mas o pior, foi o castigo que recebemos lá no treino. Você, Raimundo, teve que passar várias vezes em uma cerca de arame farpado, rastejando, e do outro lado, um cocô de vaca estava te esperando, deixando-lhe todo sujo e fedorento.

Os sargentos te marcavam, porque você não deixava ninguém quieto. Era um verdadeiro capeta. Foi uma grande sorte ter terminado o serviço militar em Mossoró, porque você foi condenado várias vezes para ser mandado para a tropa em Natal.

Eram 64 pontos de faltas que nós tínhamos direito, e agradeça de coração, que mesmo você dando trabalho aos patenteados, muitas vezes, consideraram a sua ausência, aliás, quase todas as suas faltas foram causadas pelo seu péssimo comportamento, mas sem prejudicar a ninguém, apenas irritava os sargentos.

Minhas Simples Histórias

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ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte. Calma! Calma!

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terça-feira, 23 de dezembro de 2025

FOTO DE PADRE CÍCERO DE JUAZEIRO DO NORTE.

 Por Robério Santos


Foto sensacional do Padre Cícero. Não conhecia, até entrar numa bodega em Juazeiro do Norte-CE e ver na parede.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=10163583270662840&set=a.486697157839

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GENTE DO CANGAÇO...

 Por Robério Santos

Da esquerda para a direita: Ana, Esposa de Criança, filhinha adotiva dela; Dadá atrás e sua neta Indaiá à Frente; Angêlo Roque; a escritora Maria Christina Russi da Matta Machado; Filho mais velho de Balão; Suposto Pitombeira (depois descobriram que não era ele); Criança; Marinheiro e Balão. Final da década de 60. Querem mais fotos deste dia? Eu tenho! Fonte: MANCHETE, número 917 de 15 de novembro de 1969.

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FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!

 Por José Mendes Pereira


A RAINHA DO CANGAÇO Maria Bonita E eu, desejamos a você um “FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO”!

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Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

O CANGACEIRO VOLTA SECA PERDEU-SE QUANDO DISSE QUE TERIA VISTO MARIA BONITA VIVA. ENCONTROU-A EM UMA DAS SUAS FUGAS DA PENITENCIÁRIA DE SALVADOR, NO ESTADO DA BAHIA. E 33 ANOS DEPOIS, AFIRMOU QUE ELA MORREU JUNTA COM LAMPIÃO.

 Por José Mendes Pereira


Em 7 de abril do ano de 1948, Antônio dos Santos, conhecido no mundo do crime como sendo o cangaceiro "Volta Seca" (conferir no site no final da página), em entrevista à imprensa, declarou que Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita do capitão Lampião (informação sem fundamento), ela não morreu na madrugada de 28 de julho de 1938, quando aconteceu a chacina aos cangaceiros, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, em terras de Porto da Folha, que atualmente é Poço Redondo. Segundo ele, ela estava viva, e que teria a encontrado em uma das suas fugas da Penitenciária de Salvador, no Estado da Bahia. 

Sou admirador do amigo Volta Seca, mas não posso acreditar no que falou, e acho que ele estava querendo aparecer de terno e gravata aos seus entrevistadores, por ser uma informação sem fundamento.

A foto não tem o nome da pessoa que a coloriu, então eu não vou ariscar de quem seria o trabalho artístico.

Para você leitor, que quer saber da verdade, é que no ano de 1973, quando o cangaceiro foi entrevistado pelo jornal "O Pasquim" tendo os seguintes jornalistas: Jaguar, Millôr, Ziraldo, Aparício e Sérgio Cabral, ele disse que Maria Bonita gostava tanto do capitão Lampião que findou morrendo junta com ele. 

Veja o depoimento do cangaceiro "Volta" Seca aos jornalistas que eram de "O Pasquim".

(...) 

"Volta Seca" interpretando as palavras de Lampião e Maria Bonita.

No caso, seria Lampião e Maria Bonita conversando no primeiro encontro em Malhada da Caiçara, segundo o site dito pelo o cangaceiro, ela insistindo que a levasse para participar do cangaço, e ele sempre a aconselhando que não dava certo. Vamos ouvir o casal conversando:

(...)

Lampião desse:

- Bom, o seguinte é esse, você não pode ir comigo, minha vida é a pé, é a cavalo, é de todo jeito, é pelos matos... - Disse Lampião. 

Maria Bonita insiste dizendo-lhe: 

- Eu vou também!

E o capitão Lampião rebate novamente: 

- Mas eu posso morrer hoje, amanhã...

Maria Bonita novamente teimava:

- Eu morro junta com você. Mas num lhe deixo mais.

E num deixou mesmo, terminou morrendo junta com ele mesmo. - Palavras do "Volta Seca". 

E por que o cangaceiro "Volta Seca" desmentiu ele mesmo, quando afirmou aos jornalistas, que em 1948 Maria Bonita estava viva, porque  havia se encontrado com ela  em uma das suas fugas da Penitenciária de Salvador, no Estado da Bahia? 

Dona Cyra Britto e o capitão João Bezerra da Silva

No dia 11 de abril do ano de 1948, o capitão João Bezerra da Silva, Militar do Estado de Alagoas, nascido  no ano de 1898, e faleceu em 1970, que foi o chefe da operação da Grota do Angico, em Poço Redondo, no Estado de Sergipe, tendo sido ele que desmanchou o coito dos cangaceiros  da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia.", eliminando 11 cangaceiros, incluídos na chacina os reis do cangaço, o capitão Lampião e sua amada Maria Bonita; o capitão militar desmentiu a declaração de "Volta Seca" que Maria Bonita não fora morta junta com os outros bandoleiros. 

Disse o militar: 

“Não atino porque "Volta Seca" vem agora (dez anos depois) com essa invencionice”.

O capitão João Bezerra da Silva tinha toda razão de desmentir quem não cumpriu com a sua palavra firme e real. O Volta Seca deixou de ser um elemento confiável no que diz respeito à entrevistas. Com esta, não há dúvida que ele foi o primeiro a inventar que Maria Bonita e Lampião escapou da chacina de Angico, apesar dele não falar o nome do rei do cangaço no seu depoimento

você amigo leitor, para não ficar com uma pulga detrás da orelha, e achando que eu estou com invencionice, assim disse o capitão João Bezerra da Silva com a confirmação mentirosa do cangaceiro Volta Seca, confira cuidadosamente nos sites abaixo. E se não quiser ler o texto por completo da entrevista que cedeu o "cangaceiro Volta Seca" ao "Jornal O Pasquim", procura a parte de Maria Bonita. A entrevista é muito extensa, e onde fala nela é mais próximo ao final da página.

Veja bem: Em 1932, o cangaceiro "Volta Seca" foi preso. E na madrugada de 28 de julho de 1938, Maria Bonita foi assassinada na chacina da Grota do Angico, e nesse intervalo entre 1932 a 1938, período de seis anos, anos da sua morte, o facínora não teria se encontrado com ela, por ser ainda a companheira do capitão Lampião, e jamais  ela abandonaria o seu marido para andar sozinha por aí, principalmente pelas ruas das cidades de Salvador na Bahia, ou em qualquer outro Estado. 

De 1938 até o ano de 1951, este último ano em que o "Volta Seca" foi solto, de forma alguma teria encontrado a rainha Maria Bonita em lugar nenhum. A companheira do perverso e sanguinário capitão Lampião já estava morta". O amigo Volta Seca quase se tornava num embusteiro.

Eu sou um amigão do cangaceiro Volta Seca e já que não tem mais jeito de serem só coisas da paz",  tenho muita admiração pelas suas aventuras, mas ele desmente a si mesmo, quando em 1948 afirma que teria se encontrado com a cangaceira em uma das suas fugas da Penitenciária de Salvador. E em 1973, 33 anos depois que havia afirmado ter visto a rainha do cangaço, ele disse aos repórteres do jornal "O Pasquim" que Maria Bonita morreu junta com o capitão Lampião. 

Prova que alguns deles que participaram da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia." diziam o que bem queriam aos entrevistadores, isto é, alguns puxavam a sardinha para o seu prato, e muito lamentável que tentavam criar as suas histórias cabeludas. Mas ainda acreditamos que no meio dessa gente teve cangaceiro que fez o seu papel como depoente e com muita responsabilidade, só informando o que ocorreu no cangaço com seriedade. Um deles, segundo o cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira e outros pesquisadores famosos e de responsabilidades,  Manoel Dantas Loyola, o cangaceiro "Candeeiro" era um homem sem mentiras. Só falava a verdade.

Morre Candeeiro, último integrante do bando de Lampião - Jornal O ...
Cangaceiro Candeeiro

Manoel Dantas Loiola no cangaço era conhecido como Candeeiro, e era pernambucano de Buique. Nasceu em 1916 em Buíque e faleceu em Arcoverde em 24 de julho de 2013. Foi um cangaceiro integrante do bando de Lampião. 

Entrou ao cangaço quando a fazenda onde trabalhava no Estado de Alagoas foi cercada pelo bando de Lampião. Recebeu do próprio comandante o seu apelido, ao se destacar num combate em Angico, em 1937. Sua principal missão, porém, era entregar cartas aos comerciantes para exigir pagamentos. Também era conhecido como Seu Né.

O cangaceiro Candeeiro faleceu  aos 97 anos, em um dos hospitais em Arcoverde, onde havia sido internado depois de sofrer um derrame. Deixou esposa e cinco filhos.

Aqui estão os links à sua disposição leitor, os quais são sites famosos e de responsabilidades. Então clique neles para conferir o que eu falo sobre as informações meio sem graça dadas pelo o ex-cangaceiro "Volta Seca". 

As provas estão nos sites, mas lembrando que o que eu escrevi não tem nenhum valor para a literatura lampiônica. São apenas as minhas inquietações. 


http://blogdomendesemendes.blogspot.com