Cangaceiro Bananeira
Horácio Teixeira Júnior era o seu nome de batismo. Era do Nambebê, hoje, povoado de Paulo Afonso, no Estado da Bahia, terra do escritor e pesquisador do cangaço:
João de Sousa Lima
e da linda rainha do cangaço, Maria Bonita.
Bananeira entrou para fazer parte do desastroso movimento social de cangaceiros, de propriedade do afamado Lampião, em janeiro de 1932, por intermédio de
Corisco.
Mas com o passar do tempo, Lampião começou a não gostar do seu novo contratado, e passou a persegui-lo, chegando até fazer ameaças de morte.
Palavras do cangaceiro Bananeira:
“Lampião dormiu comigo amarrado na coberta, e qualquer movimento que eu fazia, o bicho botava a boca do seu fuzil prá riba de mim”.
A seu lado é o cangaceiro Volta Seca, ambos ainda meninos.
Segundo Volta Seca, o seu nome é Antonio dos Santos, e nasceu no dia 13 de março de 1918, num povoado chamado Saco Torto, pertencente a Itabaiana, lá no Estado de Sergipe.
Disse ainda que era filho de Manoel Antônio dos Santos e Arminda Maria dos Santos. Era o 6º. dos 13 filhos do casal.
Mas a outros repórteres Volta Seca disse que com ele eram 11 filhos do casal. Mas não devemos duvidar, porque o pai casara-se novamente, e talvez nasceram mais dois filhos.
Ainda informou que o pai fora empregado do engenho Contadouro, de um senhor chamado Antonio Franco, e que trabalhara em outro engenho Central, onde lá era empregado Antonio de Engrácias, que se tornou cangaceiro.
Este foi um dos grandes cangaceiros de Lampião, mas posteriormente se tornou rival. Foi morto pelo próprio irmão, Cirilo de Engrácias, ambos eram tios dos cangaceiros: Manoel Moreno, Zé Baiano e Zé Sereno
Fonte em parte: Diário da Bahia – sábado,
1º. de setembro de 1934.
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