Obra organizada por Vera Ferreira e Germana Gonçalves de Araújo dedicada à vida e modos de Maria Gomes de Oliveira, popularmente conhecida como Maria Bonita, mas que para os cangaceiros do bando de Lampião, era a Maria do Capitão.
Em Bonita Maria do Capitão, o leitor irá encontrar na primeira parte -‘Vida e Modos de Maria’- um pouco da biografia da personagem feminina mais famosa do cangaço, enquanto que na segunda, - ‘Maria Bonita e Outras Artes’- é possível perceber como as várias manifestações artísticas, representam a Maria do Capitão Lampião.
“Há três anos, quando tivemos a ideia de fazer um livro, iríamos, incialmente, focar a relação das diversas artes para com a figura de Lampião. Mas decidimos mudar o foco para Maria Bonita, porque existem poucas publicações dedicadas, exclusivamente, a ela.Queríamos fazer um livro diferente, trazendo novidades para o leitor, então decidimos dedicar uma parte à biografia da Maria Bonita e outra, ao modo como as artes enxergam essa personagem. Somente não dedicamos um caderno exclusivamente às artes visuais, porque os ilustradores e pintores ficaram incumbidos em ilustrar os outros cadernos como música, literatura, xilogravura, cinema, moda, teatro e artesanato”, explica Germana.
A compilação do material, no entanto, consumiu cerca de um ano e, durante seis meses, a desenhista industrial e mestra em Desenho, Cultura e Interatividade, Germana Gonçalves de Araújo, dedicou-se exclusivamente à confecção do livro, trabalhando na concepção gráfica e diagramação. Quem esteve juntamente com ela nessa empreitada foi uma das netas de Lampião e Maria Bonita, a jornalista, escritora e pesquisadora cangaceirista, Vera Ferreira.
Um dos aspectos mais significativos dessa obra, sem dúvida, é a oportunidade de colocar em primeiro plano a figura de Maria Bonita e desmistificar o papel da mulher no movimento do Cangaço. Ela deixa de ser um personagem de bastidor ou a acompanhante de Lampião, para ser a personagem principal sobre a história. Durante a pesquisa, Germana foi descobrindo “imagens” diferentes da Maria do Capitão da pré-concebida no imaginário do povo.
“A gente tem duas imagens muito fortes da Maria Bonita. Uma construída pela literatura, principalmente de Cordel, que é de uma mulher masculinizada, uma mulher forte, que usa arma e mandava em Lampião. E a outra imagem, que a própria Rede Globo ajudou a construir, que é a de uma mulher que ao mesmo tempo é forte, sensual e vaidosa. No fundo, todos os depoimentos que tivemos sobre Maria Bonita, pessoas que conviveram com ela, como ex-cangaceiros e ex-volantes disseram que ela era uma pessoa extremamente simples, que nunca posou de rainha, e ao mesmo tempo era uma mulher engraçada, que contava piada, jogava bola com cangaceiro, uma verdadeira moleca”, diz Germana. (Informações do Jornal da Cidade)
Em Bonita Maria do Capitão, o leitor irá encontrar na primeira parte -‘Vida e Modos de Maria’- um pouco da biografia da personagem feminina mais famosa do cangaço, enquanto que na segunda, - ‘Maria Bonita e Outras Artes’- é possível perceber como as várias manifestações artísticas, representam a Maria do Capitão Lampião.
“Há três anos, quando tivemos a ideia de fazer um livro, iríamos, incialmente, focar a relação das diversas artes para com a figura de Lampião. Mas decidimos mudar o foco para Maria Bonita, porque existem poucas publicações dedicadas, exclusivamente, a ela.Queríamos fazer um livro diferente, trazendo novidades para o leitor, então decidimos dedicar uma parte à biografia da Maria Bonita e outra, ao modo como as artes enxergam essa personagem. Somente não dedicamos um caderno exclusivamente às artes visuais, porque os ilustradores e pintores ficaram incumbidos em ilustrar os outros cadernos como música, literatura, xilogravura, cinema, moda, teatro e artesanato”, explica Germana.
A compilação do material, no entanto, consumiu cerca de um ano e, durante seis meses, a desenhista industrial e mestra em Desenho, Cultura e Interatividade, Germana Gonçalves de Araújo, dedicou-se exclusivamente à confecção do livro, trabalhando na concepção gráfica e diagramação. Quem esteve juntamente com ela nessa empreitada foi uma das netas de Lampião e Maria Bonita, a jornalista, escritora e pesquisadora cangaceirista, Vera Ferreira.
Um dos aspectos mais significativos dessa obra, sem dúvida, é a oportunidade de colocar em primeiro plano a figura de Maria Bonita e desmistificar o papel da mulher no movimento do Cangaço. Ela deixa de ser um personagem de bastidor ou a acompanhante de Lampião, para ser a personagem principal sobre a história. Durante a pesquisa, Germana foi descobrindo “imagens” diferentes da Maria do Capitão da pré-concebida no imaginário do povo.
“A gente tem duas imagens muito fortes da Maria Bonita. Uma construída pela literatura, principalmente de Cordel, que é de uma mulher masculinizada, uma mulher forte, que usa arma e mandava em Lampião. E a outra imagem, que a própria Rede Globo ajudou a construir, que é a de uma mulher que ao mesmo tempo é forte, sensual e vaidosa. No fundo, todos os depoimentos que tivemos sobre Maria Bonita, pessoas que conviveram com ela, como ex-cangaceiros e ex-volantes disseram que ela era uma pessoa extremamente simples, que nunca posou de rainha, e ao mesmo tempo era uma mulher engraçada, que contava piada, jogava bola com cangaceiro, uma verdadeira moleca”, diz Germana. (Informações do Jornal da Cidade)
Abrahão, Maria e Lampião clicados em 1936, por anônimo
Postado por Ailton Fernandes
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