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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Em paz, somente com Deus


Em meio ao sangue, Lampião achava lugar para a religião. Nos acampamentos, rezava o ofício, espécie de missa. Carregava livros de orações e pregava fotos do Padre Cícero na roupa. Em várias das cidades que invadiu chegou a ir à igreja, onde deixava donativos fartos, exceto para São Benedito. Ele dizia: "Onde já se viu negro ser santo?", demonstrando seu racismo. 

Supersticioso, andava com amuletos espalhados pela roupa. Levou sete tiros e perdeu o olho direito, mas acreditava-se que tinha o corpo fechado.

Uma parte do bando de Lampião: Enedina, Moreno (de óculos), Dada e Sabonete.


Corisco foi companheiro de Lampião por muito tempo.

 

Separou-se de Lampião para formar seu bando. Dizia para Lampião que seu bando jamais importunaria o seu, se preciso fosse lutaria ao lado de seu bando. Uma semana depois do massacre do bando de Lampião, Corisco (o diabo loiro) desfechou ataques fulminantes sobre cidades a margem do Rio São Francisco como vingança da morte de seu amigo. Jurou matar todas as pessoas de sobrenome Bezerra. Enviou algumas cabeças cortadas ao prefeito do povoado de Piranhas, com um bilhete: 

"Se o negocio é cortar cabeças, vou mandar em quantidade".

Corisco foi morto em julho de 1940, pela volante do tenente Zé Rufino. Finalmente o cangaço do nordeste brasileiro terminou com a morte do cangaceiro Corisco.

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