Por: Manoel Severo
O cenário é simples, a casa de taipa poderia passar como qualquer uma das muitas espalhadas pelo nosso sertão, mas o magnetismo do lugar enfeitiça a todos. Assim é a Malhada da Caiçara, berço de uma das Marias mais famosas do nordeste e do Brasil: Maria Gomes de Oliveira, ou Maria Déa, a Maria do Capitão que depois tornou-se Maria Bonita.
Manoel Severo, João de Sousa, Aderbal e Karlon
Valentim, Juliana Ischiara, Lívio, Afrânio e João
A Malhada da Caiçara, fica cerca de 13km do rodovia que liga Paulo Afonso a Jeremoabo; ali foi perpetrada pela Prefeitura de Paulo Afonso a restauração da casa onde nasceu Maria Déa transformando-a em Museu Casa de Maria Bonita. Além de resgatar um dos mais importantes cenários da história do cangaço, possibilitando a todos conhecer as raízes da "morena da terra do condor", também foi um passo importante na direção de criar condições para o pleno desenvolvimento do turismo cultural sustentável, o que já começa a acontecer na região.
Lívio Ferraz e Juliana Ischiara
Pedro Luiz, João de Sousa Lima e Aderbal Nogueira
Múcio Procópio
Luca, o mais novo investigador do cangaço...
Desde meados do ano de 1929 que Lampião e seu bando mantinham pela região da Malhada da Caiçara, Sítio do Tará e por toda Serra do Umbuzeiro amigos importantes que seriam fundamentais na sustentação do grupo pelas terras sertanejas da Bahia, Odilon Café e Zé de Felipe, tio e pai de Maria Bonita, estavam entre esses e a partir das constantes visitas ao lugar, nasceu a atração entre o rei e a futura rainha do cangaço. Ao abandonar o casamento com o sapateiro Zé de Nenem e partir em companhia de Virgulino, Maria inaugurou a entrada de mulheres nos bandos cangaceiros.A Caravana Cariri Cangaço-GECC mais uma vez pisava em terras da Malhada da Caiçara, passagem também obrigatória para todos que pesquisam o tema cangaço.
Manoel Severo
Cariri Cangaço
http://cariricangaco.blogspot.com
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