Sérgia Ribeiro
da Silva1 mais
conhecida como Dadá (Belém do São Francisco, 25 de abril de 1915 — Salvador, fevereiro de 1994), foi uma cangaceira -
única mulher a pegar em armas no bando de Lampião.
Nasceu em
Belém do São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum
contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos
treze anos, é raptada por Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - o "Diabo Loiro",
de quem seria prima.
Cabocla
bonita, esbelta, conheceu o homem da sua vida de forma violenta, em meio a caatinga árida
por onde vivia errante o bando de cangaceiros. Consta que seu defloramento
provocara-lhe tanta hemorragia que por pouco não faleceu.
A relação, que
começara instintiva, transforma-se com o tempo. A vida nômade, seguindo o
companheiro, que era o segundo homem, na hierarquia do bando, a chegada dos
filhos, fez com que mais que uma amante Dadá se tornou a companheira de
Corisco, com quem, ainda no meio das lutas veio a se casar.
Tiveram sete
filhos, que eram ocultamente deixados em casas de parentes para serem criados.
Destes, apenas três sobreviveram.
O bando de
Lampíão dividia-se, como forma de defesa, em partes menores, a mais importante
delas era justamente a chefiada por Corisco. A esposa tinha uma pistola, que
ele dera, para sua defesa pessoal, e também lhe ensinou a ler, escrever e
contar.
Num dos
ataques feitos pelas volantes (em outubro de 1939, na fazenda Lagoa
da Serra em Sergipe),
o Diabo Louro é ferido em ambas as mãos, perdendo a capacidade para atirar.
Dadá, então, torna-se a primeira e única mulher a tomar parte ativa - e não
meramente defensiva - nas lutas do cangaço.
Se o marido
era temido como um dos mais violentos bandoleiros, consta que muitas pessoas
tiveram sua vida poupada graças à intervenção de sua companheira. Dada também
era chamado "Suçuarana do Cangaço".
Dadá faleceu na capital baiana em 1994.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgia_Ribeiro_da_Silva
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Prezado Mendes. Só uma informação, a modo de correção. Esta foto, publicada no jornal "A Tarde", foi batida, originalmente, por Carlos Casaes. Em minhas pesquisas, localizei a matéria sobre o sepultamento de Dadá. Disponibilizei-a. Porém, como as pessoas não costumam dizer de onde elas vieram, Vc, amigo, a recebeu e não teve como citar a referência corretamente. Agora, pode fazê-lo. Abraços.
ResponderExcluir