Por Virgulino Ferreira
“Gitirana”,
órfão de pais, vivia no município de Pão de Açúcar, em Alagoas, onde cresceu e
se fez homem, sob o fascínio das lendas e contos em torno dos cangaceiros.
“Lampião”, “Corisco” eram nomes de legenda cujas façanhas um grupo de jovens
ambiciosos imaginava poder reproduzir, pois só se atribuem à sedução dos feitos
de valentia e bravura dos sinistros talhadores do sertão nordestino.
“Gitirana”
cujo pendor era acentuado para a vida aventurosa do banditismo, foi um dia
convidado, por um emissário de “Corisco” para participar de seu bando. Aceitou,
orgulhosos, e desde então figurou no grupo assassino, igual em crueldade ao
chefe e aos companheiros de crime. Mas teve desilusões. A vida de que ele
participou com requintada perversidade e temerária audácia ofereceu-lhe
reversos de desencanto, principalmente na parte que diz com a perseguição da
polícia. No arraial da Carira, viu, certa vez, uma cabocla de que gostou.
Levou-a consigo.
Era Maria de
Jesus Talvez tenha sido por ela que veio a abandonar os companheiros, e
refugiar-se às margens do São Francisco. Aí soube que a polícia o buscava.
Voltou ao sertão para viver numa disparada inquieta, sempre perseguido por
forças volantes. Resolveu, afinal, entregar-se e agora está recolhido à Cadeia
da Bahia onde espera julgamento pelos crimes que cometeu.
E a caatinga
ficou liberta do seu último cangaceiro.
Fonte: facebook
Página: Virgulino
FerreiraCANGACEIROS
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Grande Antonio de Oliveira, este cangaceiro é o Gitirana, e é o ex-amante da cangaceira Cristina que foi assassinada por traição. Ela era companheira do cangaceiro Português. Sabendo do romance, Português contratou o cangaceiro Catingueira para assassinar o Gitirana. Mas no momento da confusão, os reis do cangaço estavam no coito do cangaceiro Corisco, Maria Bonita não aceitou que Gitirana fosse assassinado, e disse que quem deveria morrer era a Cristina, porque ela foi a causadora da confusão. E a Cristina foi assassinada quando cangaceiros a levavam para entregarem aos seus familiares, mas na verdade, foi apenas disfarce, e no meio do caminho, a Cristina traidora foi assassinada.
ResponderExcluirJosé Mendes Mossoró-RN.
Pois é Pesquisador Mendes, na área sexual a coisa é tão complicada que até dentro do cangaço onde o chefe Lampião não admitia esse tipo de comportamento de traição, houve sim, por incrível que possa parecer. Gostei do texto da página Virgulino Ferreira, assim como a explicação que você deu ao fato.
ResponderExcluirGrato aqui da SEDE/SERRINHA,
Antonio Oliveira