Por José Mendes Pereira
Tenente Zé Lucena
Lampião tinha suas razões por não gostar deste, foi o homem responsável pela morte do seu pai. Lógico que não foi ele quem o matou, mas o volante que atirou em José Ferreira da Silva era seu comandado, e como comandante da volante que procurava os filhos do patriarca, tinha poderes para evitar que o seu comandado atirasse em alguém que era inocente, assim como aconteceu com o pai de Lampião, assassinado inocentemente, isto é sem dever nada à justiça e nem tão pouco à polícia.
"José Lucena de Albuquerque Maranhão, maior inimigo conhecido do cangaceiro Lampião e comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar de Alagoas, sediado na cidade de Santana do Ipanema." - http://tokdehistoria.com.br/tag/coronel-jose-lucena-de-albuquerque-maranhao/
Tenente Manoel Neto
Outro inimigo do rei do cangaço era Manuel de
Souza Neto, segundo site abaixo afirma que ele nasceu nas terras da antiga fazenda Algodões, município de Floresta,
no dia 1º. de novembro de 1901. Cresceu ao lado dos parentes, os “nazarezistas.
"Ao lado deles, se engajaria numa luta ingrata, dura, heroica. Virgulino
Ferreira da Silva - o futuro Lampião - ali chegara muito cedo, instalando-se
com a família na fazenda Poço do Negro, nas imediações de Nazaré, e logo se
indispôs com os filhos da terra, fazendo uma história já conhecida e que levou
luto a muita gente da região." - http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2010/08/coronel-manoel-de-souza-neto.html
Tenente José Rufino
Mais um militar que o rei vesgo não gostava e nem tão pouco tinha medo deste militar, o famoso José Rufino, por ter matado uma boa quantidade de cangaceiros da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia. Lampião não fora feito nas coxas para temer homem. Era um sertanejo de raça, talvez tenha herdado um pouco de sangue indígena.
"Em 1936, em um
período em que Lampião já vivia uma discreta decadência, Zé Rufino eliminou o
bando de Mariano, um cangaceiro da velha guarda que acompanhava o Rei do
Cangaço há 13 anos. O bando foi destruído em Cangaleixo (SE), o que ajudou a
torná-lo o maior matador de cangaceiros.
Segundo afirmou ao cineasta Paulo Gil Soares, Ele eliminou cerca de vinte integrantes dos bandos ligados a Lampião. Os homens de Mariano usavam roupas muito ricas, com peças de ouro e moedas de prata nos chapéus de couro. As cabeças dos bandoleiros foram cortadas e expostas em vários locais com o objetivo de provar à população que eles haviam sido eliminados.
Um ano depois Zé Rufino, um simples civil; sanfoneiro; contratado para combater os cangaceiros, enfrentou os grupos de Lampião e Zé Sereno no episódio conhecido como Fogo de Domingo João, na Fazenda Crauá. Aparentemente, esse foi o último combate de Lampião. O cangaceiro “BARRA NOVA” foi morto no confronto e o soldado da volante Antônio Izidoro saiu ferido no braço.
De acordo com a descrição do pesquisador Antônio Amaury Corrêa de Araújo, o combate se deu da seguinte forma:
Rosalvo
Marinho, amigo e coiteiro de Lampião, chegou à fazenda correndo e avisou os
cangaceiros:
"Foge que
vem aí! Sai daí! Sai já, que a força vem aí!"
Lampião,
calmamente, perguntou:
"Força de
quem?"
O coiteiro
respondeu que era de Zé Rufino.
Mais tenso, Zé Sereno ordenou a seu bando que se equipasse (pegasse as armas e demais equipamentos). Lampião, ainda mais tranqüilo, disse:
"Se a força vier, nós vamos brigar; se não vier, vamos comer. A comida já está no fogo e não vamos deixar pros macacos. Ou comemos ou briguemos."
Pouco tempo
depois rajadas de metralhadora espalharam as brasas do fogo e atingiram nas
costas o cangaceiro Barra Nova, cozinheiro de plantão. O cangaceiro Novo Tempo
também foi ferido. Os cangaceiros fugiram depois de garantir a retirada de
Maria Bonita e das cangaceiras Sila e Dulce". - http://cariricangaco.blogspot.com.br/2010/05/ze-rufino-de-sanfoneiro-matador-de.html
Ivanildo
Silveira
Colecionador
do Cangaço
Fonte:
lampiaoaceso.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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