Nesta fotos vemos o Sílvio Bulhões com seu tutor Padre José de Melo Bulhões
Um dos piores
momentos da vida dos cangaceiros, era quando seus filhos, nascidos nas
correrias das caatingas, eram entregues a pessoas previamente escolhidas, quando
podiam, pois, nem sempre era possível.
Sílvio Bulhões filho de Corisco e Dadá
Quando foi confiada a guarda de seu filho ao padre José de Melo Bulhões, em
início de setembro de 1935, Corisco e Dadá recomendaram em carta, escrita de
próprio punho, que transformasse seu filho em Doutor, homem religioso e de boa
índole, para que o mesmo não passasse as amarguras da vida, em que eles
viviam... E assim o fez.
Corisco e Dadá pais de Sílvio Bulhões
O padre recebeu diversas cartas de Corisco, onde o cangaceiro demonstrava,
profundo amor pelo filho, em uma desta demonstração de amor incondicional, foi
quando o padre avisou ao casal, que o menino seria batizado no dia 26 de
janeiro de 1936.
Nesta outra Sílvio Bulhões está nos braços da sua mãe de criação, Angélica
Bulhões e do local da observação (foto da época), onde os cangaceiros ficaram
observando.
Corisco e Dadá
se encontravam em Águas Belas – PE, nas propriedades do Dr Audálio, (Aquele
coiteiro que presenteou Corisco com a cachorra Jardineira), e, prontamente
marcaram a viagem para Santana do Ipanema, onde se realizaria o batizado, e
assim o fizeram... Chegaram a um local chamado SERRA DO CRISTO, previamente
escolhido e ao longe observavam a movimentação das pessoas que se deslocavam ao
local da cerimônia... A distância, avistaram uma mulher, com uma criança
vestida de branco, onde o coração dos pais, denunciava que era seu filho amado.
PS: Quando Dadá visitou seu filho, já adulto, em Santana do Ipanena, ela olhou para o morro, lembrou e contou em detalhes, este momento único para eles!
Fonte: facebook
Página: Adauto SilvaO Cangaço
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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