Quando Delmiro
Gouveia completou 15 anos, sua mãe faleceu decorrente de problemas no coração.
A partir daí o jovem Delmiro resolveu ganhar a vida e começou a trabalhar.
Tinha recebido as primeiras instruções em casa com a própria mãe e o padrasto.
Exerceu os mais variados tipos de serviço, como bilheteiro em uma empresa de
transporte urbano, condutor e depois, em 1881, tornou-se caixeiro no comércio
de Recife. Fez amizade com o comerciante de algodão Francisco Xavier dos
Santos, que o apresentou a um amigo, o tabelião Antonio Severiano de Melo
Falcão. Este último tinha uma filha de apenas 13 anos, Anunciada Cândida ou
Iaiá, por quem Delmiro se apaixonou. O casamento ocorreu em 1883 (na foto
acima, Delmiro e dona Iaiá).
A situação do
Nordeste nessa época não era das melhores e conseguir sobreviver não era fácil
para aqueles menos privilegiados. As secas começavam a dispersar uma parte da
população do sertão em direção à Amazônia, onde começava o ciclo da borracha. A
riqueza da economia açucareira era uma lembrança do passado e as atenções do
país estavam voltadas para o café, produzido no Sul. Contudo, a região
apresentava a possibilidade da produção e comercialização do couro obtido do
boi, cavalo, bode, carneiro, burro e até do jegue. A atividade atraia
estrangeiros, entre eles o sueco Hermann Lundgren, cuja família fundaria o
império das Casas Pernambucanas. Foi nessa atividade que Delmiro Gouveia
começou a prosperar e como representante da casa norte-americana Keen
Sutterly & Co. Ltd. Logo depois de uma viagem aos Estados Unidos, Delmiro
tornou-se o gerente de todos os negócios da firma em Pernambuco.
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