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domingo, 27 de novembro de 2016

CORONEL DELMIRO GOUVEIA


Quando Delmiro Gouveia completou 15 anos, sua mãe faleceu decorrente de problemas no coração. A partir daí o jovem Delmiro resolveu ganhar a vida e começou a trabalhar. Tinha recebido as primeiras instruções em casa com a própria mãe e o padrasto. Exerceu os mais variados tipos de serviço, como bilheteiro em uma empresa de transporte urbano, condutor e depois, em 1881, tornou-se caixeiro no comércio de Recife. Fez amizade com o comerciante de algodão Francisco Xavier dos Santos, que o apresentou a um amigo, o tabelião Antonio Severiano de Melo Falcão. Este último tinha uma filha de apenas 13 anos, Anunciada Cândida ou Iaiá, por quem Delmiro se apaixonou. O casamento ocorreu em 1883 (na foto acima, Delmiro e dona Iaiá).

A situação do Nordeste nessa época não era das melhores e conseguir sobreviver não era fácil para aqueles menos privilegiados. As secas começavam a dispersar uma parte da população do sertão em direção à Amazônia, onde começava o ciclo da borracha. A riqueza da economia açucareira era uma lembrança do passado e as atenções do país estavam voltadas para o café, produzido no Sul. Contudo, a região apresentava a possibilidade da produção e comercialização do couro obtido do boi, cavalo, bode, carneiro, burro e até do jegue. A atividade atraia estrangeiros, entre eles o sueco Hermann Lundgren, cuja família fundaria o império das Casas Pernambucanas. Foi nessa atividade que Delmiro Gouveia começou a prosperar e como representante da casa norte-americana Keen Sutterly & Co. Ltd. Logo depois de uma viagem aos Estados Unidos, Delmiro tornou-se o gerente de todos os negócios da firma em Pernambuco.

http://histormundi.blogspot.com.br/2012/11/coronel-delmiro-gouveia.html

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