Por Prof.
Stélio Torquato Lima
Prof.
Stélio Torquato Lima e o filho DaviProf. Stélio Torquato Lima
A Epopeia de
Gilgamesh é o primeiro cordel do Volume 02 da coleção Obras Primas em Cordel,
adaptado pelo poeta Stélio Torquato Lima e ilustrado pelo multi artista Cayman
Moreira. Para compor esse poema, Stélio torquato compôs 72 estrofes de sete
versos setilábicos, rimando o segundo com o quarto e o sétimo versos, tendo uma
rima parelha no quinto e sexto versos.
Nessa segunda caixa que completa a coleção Obras Primas em Cordel, são mais dez adaptações de clássicos da literatura universal, começando com essa Epopeia de Gilgamesh e terminando com Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assís. Dessa forma, a caixa 01 e 02, totalizam 20 folhetos.
A Epopeia de Gilgamesh (ou Épico de Gilgamesh) é um antigo poema épico da Mesopotâmia (atual Iraque), uma das primeiras obras conhecidas da literatura mundial. Recebeu originalmente o título de Aquele que viu a Profundeza (Sha naqba īmuru) ou Aquele que se eleva sobre todos os outros Reis (Shūtur eli sharrī).
Gilgamesh provavelmente foi um monarca do fim do segundo período dinástico inicial da Suméria (por volta do século XXVII a.C.). Seu registro mais completo provém de uma tábua de argila escrita em língua acádia do século VIII a.C. A primeira tradução moderna foi realizada na década de 1860 pelo estudioso inglês George Smith.
Acredita-se que a origem da Epopeia de Gilgamesh sejam diversas lendas e poemas sumérios sobre o mitológico deus-herói Gilgamesh, que foram reunidos e compilados no século VII a.C. por Assurbanipal, que foi o último rei da Assíria e que viveu entre 690 a.C. e 627 a.C.
Leia agora os versos inicias do poema de Stélio Torquato e para ler toda a obra faça seu pedido pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 9 99569091.
"Quero que todos conheçam
Aquele
que tudo viu,
Conheceu
todos os mares
E
que um saber transmitiu
Mais
antigo que o Dilúvio,
Pois,
em divinal eflúvio,
Os
mistérios descobriu.”
É
assim que se inicia
Epopeia
magistral
Que
trata de Gilgamesh,
O
rei sábio universal,
O
qual teve ações brilhantes
Quase
três mil anos antes
De
Jesus, rei eternal.
Uma
nota sobre a obra
Julgo
aqui ser necessária:
Muitos
defendem que ela
É
a produção literária
Mais
antiga já escrita.
Conto
essa história bonita,
U’a
Saga extraordinária.
Na
antiga Mesopotâmia,
Existia
uma cidade.
De
quem vivia em Uruk,
Nome
da localidade,
Gilgamesh
era o rei,
Desde
já informarei,
Por
um apreço à verdade.
Seu
pai era Lugalbanda,
Um
rei de grande fortuna.
Já
a sua genitora
Seria
a deusa Ninsuna.
Era,
assim, um semideus,
Informo
aos leitores meus,
Pois
julgo a hora oportuna.
Sua
filiação divina
Fomentava
a intolerância.
Pois
entre ele e o povo
Acentuava
a distância.
O
povo, assim, lamentava,
Pois
o rei os governava,
Às
vezes, com arrogância.
De
Uruk, Gilgamesh
Era
o grande protetor.
Das
muralhas da cidade
Fora
ele o construtor.
Seus
súditos o louvavam,
Porém,
não mais suportavam
Tanta
soberba e terror.
Era
bem frequente o rei
Atuar
de forma espúria.
Um
exemplo era ceder
À
desmedida luxúria,
Levando
pra sua cama
Donzela
ou casada dama,
Pondo
todo o povo em fúria.
Com
as suas leis injustas,
Distantes
da compaixão,
Gilgamesh
despertava
Temor
na população.
Por
isso seu povo orava
E
aos deuses implorava
Por
uma resolução.
Os
deuses, atenção dando
Ao
rogo do ser humano,
Buscaram
uma solução
Para
aquele agir tirano.
Então,
eles meditaram.
Dias
depois, apresentaram
Um
definitivo plano.
Aruru,
a deusa-mãe,
Foi,
pelos deuses, chamada.
A
ela, grande tarefa
Por
eles foi confiada:
“Crie
um poderoso ente
Que
Gilgamesh enfrente
Em
batalha prolongada.
Pedidos
pelo Email cordelariaflordaserra@gmail.com
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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