Por Beto Rueda
Coluna
Prestes, Movimento Tenentista que pretendia
promover uma insurreição contra o governo Arthur Bernardes e o poder das oligarquias, ainda no período da República Velha, entre os anos de 1925-1927.
Foi uma marcha de 25 mil quilômetros, começando pelo Rio Grande do Sul, incorporou no Paraná, a Coluna Paulista, entrou no Paraguai, retornou ao Brasil pelo Mato Grosso, cruzou Goiás, subiu ao Maranhão, entrou no Piauí em direção ao Ceará.
O Estado Maior da Coluna era constituído por Luiz Carlos Prestes, Miguel Costa
e Juarez Távora e seus comandados.
Ao entrar no Ceará com estimados 1.500 homens, as autoridades locais se alarmaram; tinha que ser feito alguma coisa para conter aquele movimento de revoltosos.
O Deputado Federal Floro Bartolomeu, designado ao posto pelo então Presidente
do Brasil a comandar as tropas federais, por intermédio do Padre Cícero, mesmo
contra a vontade deste, convidou Lampião a combater a Coluna Prestes pelos
"Batalhões Patrióticos", instituindo com isso a promessa de
armamentos e a patente de Capitão a Lampião, Primeiro Tenente a Antônio
Ferreira da Silva e Segundo Tenente a Sabino Gomes de Melo.
Lampião, atendendo ao pedido do Padre Cícero, do qual era devoto, foi a Juazeiro do Norte. Chegou no dia 04 de março de 1926 com 49 homens.
Na verdade, por conta do destino e pelo descrédito das patentes e pelas promessas não cumpridas, Lampião e a Coluna Prestes nunca se encontraram.
Fonte: MACIEL,
Frederico Bezerra. Lampião, seu tempo e seu reinado. Vol. III. Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 1986. p. 20.
IRMÃO, José
Bezerra Lima. Lampião, a raposa das caatingas.
Salvador: JM gráfica e Editora, 2014.
Salvador: JM gráfica e Editora, 2014.
LUCETTI,
Hilário. Histórias do Cangaço. Crato: Gráfica Encaixe Ltda, 2001.
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