O HOMEM DOS SONHOS
(Autor: José Ribamar Alves)
Em mil novecentos e quarenta e nove
Nasceu esse astro da literatura...
Forjado por Deus na torre do tempo,
Criado na safra da boa leitura,
Feitor de leitores sérios e risonhos,
Criador de frases, enredos e sonhos,
Pobre de soberba e rico de cultura.
Antes de ser bom como cordelista
Foi um bom pintor, um bom sapateiro,
Um bom gazeteiro, um ciclista bom,
Um jogador médio e um bom plaqueiro...
Brincou no exército com quem tinha glória,
Cursou faculdade, formou-se em história,
Mas decidiu ser um aventureiro.
Hoje mata a sede na fonte dos sonhos,
Arranca seu pão do solo da fé,
Critica o pode com arte de gênio,
E transforma em fã quem pisa seu pé,
Negar seu talento é um sacrilégio,
Ser amigo seu é um privilégio...
Continuar sendo, aí é que é.
Colho nos seus livros poemas que educam,
Tiro dos seus versos lições da amor
E sonhos dourados de m mundo melhor,
Com cheiro de vida e essência de flor,
Com campos minados de compreensão,
Por povo farto de justiça e pão,
Sem fome de ódio, inveja e rancor.
Esse home é Antônio Francisco...
O anel de ouro da mão do cordel.
Poeta do povo, marido de Nira,
Seu braço direito, seu prêmio Nobel...
Neste grande globo que Deus inventou,
Eu não sou ninguém, mas penso que sou,
Porque sou amigo desse menestrel.
(Autor: José Ribamar Alves)
Em mil novecentos e quarenta e nove
Nasceu esse astro da literatura...
Forjado por Deus na torre do tempo,
Criado na safra da boa leitura,
Feitor de leitores sérios e risonhos,
Criador de frases, enredos e sonhos,
Pobre de soberba e rico de cultura.
Antes de ser bom como cordelista
Foi um bom pintor, um bom sapateiro,
Um bom gazeteiro, um ciclista bom,
Um jogador médio e um bom plaqueiro...
Brincou no exército com quem tinha glória,
Cursou faculdade, formou-se em história,
Mas decidiu ser um aventureiro.
Hoje mata a sede na fonte dos sonhos,
Arranca seu pão do solo da fé,
Critica o pode com arte de gênio,
E transforma em fã quem pisa seu pé,
Negar seu talento é um sacrilégio,
Ser amigo seu é um privilégio...
Continuar sendo, aí é que é.
Colho nos seus livros poemas que educam,
Tiro dos seus versos lições da amor
E sonhos dourados de m mundo melhor,
Com cheiro de vida e essência de flor,
Com campos minados de compreensão,
Por povo farto de justiça e pão,
Sem fome de ódio, inveja e rancor.
Esse home é Antônio Francisco...
O anel de ouro da mão do cordel.
Poeta do povo, marido de Nira,
Seu braço direito, seu prêmio Nobel...
Neste grande globo que Deus inventou,
Eu não sou ninguém, mas penso que sou,
Porque sou amigo desse menestrel.
Poeta Antonio Francisco
Antônio
Francisco Teixeira de Melo (Mossoró, 21 de
outubro de 1949) é um cordelistapotiguar. É filho de
Francisco Petronilo de Melo e Pêdra Teixeira de Melo.
Graduado em
História pela Universidade do Estado do
Rio Grande do Norte (UERN). Poeta popular, cordelista, xilógrafo e
compositor, ainda confecciona placas.
Aos 46 anos,
muito tardiamente, começou sua carreira literária, já que era dedicado ao
esporte, fazia muitas viagens de bicicleta pelo Nordeste e não tinha tempo para
outras atividades. Muitos de seus poemas já são alvo de estudo de vários
compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros,
interessados na grande musicalidade que possuem ele estudou na escola situada
em mossoró na (UFRN).
Em 15 de Maio de 2006, tomou posse
na Academia Brasileira de
Literatura de Cordel, na cadeira de número 15, cujo patrono é o saudoso
poeta cearense Patativa do Assaré. A partir daí, já vem sendo
chamado de o “novo Patativa do Assaré”, devido à cadeira que ocupa e à
qualidade de seus versos.
Obras
Poemas de sua
autoria, editados em forma de folhetos de cordel ou reunidos em livros.
Reunidos
recentemente no livro Dez Cordéis num Cordel Só,
da Editora Queima Bucha, de Mossoró -
RN:
Confusão no
cemitério
O ataque de
Mossoró ao bando de Lampião
A lenda da
Ilha Amarela
Um conto bem
contado
A casa que a
fome mora
Um bairro
chamado Lagoa do Mato
O duelo de
bengala
Uma carrada de
gente
No topo da
vaidade
Uma carta para
a alma de Pero Vaz de Caminha
Uma esmola de
sombra
O rio de Mossoró e
as lágrimas que derramei
O lado bom da
preguiça
A resposta
De calça curta
e chinela
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