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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

FOTO DE CANGACEIROS DE LAMPIÃO.

 Por José Mendes Pereira

Foto do acervo da Thainá Dias

Os cangaceiros nesta foto são: Maria Jovina companheira do cangaceiro Pancada, Luiz Pedro está ladeado por Maria Jovina e Virgínio. Luiz Pedro era companheiro da cangaceira Neném do Ouro. Depois dela ter sido abatida em combate o cangaceiro Luiz Pedro não escolheu mais outra companheira no bando. Ficou sozinho. O cangaceiro Virgínio Fortunato da Silva foi casado com Angélica Ferreira da Silva, irmã do capitão Lampião. 

Segundo a ordem de nascimento dos filhos de José Ferreira da Silva com dona Maria Sulena da Purificação a sexta filha era Angélica Ferreira da Silva, sendo a segunda entre as mulheres.

Angélica nasceu no ano de 1904 e no ano de 1'926 casou-se com o almocreve Virgínio Fortunato da Silva. Posteriormente, este tornou-se cangaceiro de Lampião com o nome de guerra "Moderno". Quem o nomeou, eu não sei, mas algum pesquisador deve saber. Há quem diga que Virgínio era do Rio Grande do Norte, sendo da cidade de Alexandria, mas não foi comprovado ainda. 

Virgínio teve que aprender lhe dar com as perseguições, devido a vida que seus cunhados levavam, sendo eles: Virgolino Ferreira da Silva o futuro capitão Lampião, Antônio Ferreira da Silva com o nome de guerra (Esperança) e Livino Ferreira da Silva com o nome de guerra (Vassoura).

Poucos meses do seu casamento Angélica Ferreira da Silva que tinha apenas 22 anos,  morreu, devido a peste bubônica, e a jovem não resistiu 24 horas, a febre que fulminou sua vida.

Logo após o triste fato Virgínio Fortunato da Silva e Ezequiel Ferreira da Silva, irmão mais novo de Lampião, que vinham sofrendo perseguições por conta dos familiares bandoleiroes, adentrariam também no cangaço.

Com a morte desta, Virgínio amasiou-se com Durvalina. Com a morte de Virginio Durvalina ficou sendo companheira do cangaceiro Moreno. 

Há quem diga que quem matou o cangaceiro Virgínio foi o ex-cangaceiro Moreno, para ficar com a posse da viúva dona Durvalina. Diz ainda que ele só vivia ao pé da Durvinha, mesmo ela sendo amasiada com o ex-cangaceiro Virgínio, ele não saía dos seus passos. Mas me parece que Moreno nunca confirmou isso a nenhum repórter e pesquisador do cangaço. Como tem gente que é sabedor deste acontecimento, eu não sei explicar se foi verdade ou não.

Eles foram os penúltimos cangaceiros a abandonarem o cangaço, que ocorreu no dia 06 de fevereiro de 1940. Os últimos cangaceiros foram Corisco e Dadá. quando sofreram balaços no dia 25 de maio de 1940. Corisco ficou em estado crítico e Dadá perdeu uma das pernas. 

Para o meu gosto, esta foto é a mais perfeita de todas elas. Imagina esta foto sendo colorida pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio. 

Mas não tem problema, se alguém estudioso do cangaço discordar que ela é a mais perfeita. Depende de gosto de cada um de nós.

Observação: Há quem diga que esta jovem não é Maria Jovina e sim, Durvalina.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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