Seguidores

domingo, 6 de fevereiro de 2022

A PEQUENA RUBY NELL BRIDIGES HALL

Para não esquecer Jamais!

No dia de hj em 1960 a pequena Ruby Nell Bridges Hall, mais conhecida como Ruby Bridges, com pouco mais de seis anos de idade, se torna a primeira criança negra autorizada a estudar em uma escola primária exclusiva para pessoas de cor branca, na Louisiana.

De início foram seis os aprovados nos testes para estudar na William Frantz Elementary School, mas os demais ficaram com medo e apenas Ruby enfrentou a questão, mesmo desagradando seus pais. Ia sozinha para a escola e sofria ameaças tão diretas que o Presidente Eisenhower, destacou escolta policial dos U.S Marshals para protege-la. No dia de hj quando foi a aula em seu primeiro dia na nova escola todos os professores se recusaram a lhe dar aulas e os pais removeram os filhos, o caos se instalou e na verdade Ruby só teve aulas no dia seguinte quando a professora Barbara Henry, passou a ensina-la.

Além de ser escoltada por agentes federais de casa para escola e vice versa, seu lanche era separado das demais crianças, pois havia uma real ameaça de envenenamento contra a menina. Sua família foi perseguida, o pai e os avós que trabalhavam em uma fazenda perderam os empregos.

Mas nem tudo foi segregação. Alguns pais se recusaram a retirar seus filhos da escola e Ruby passou a ter colegas de classe, pessoas escoltavam a escolta policial para garantir sua segurança e ofertaram ao seu pai um novo emprego.

Em 2001 o Presidente Clinton laureou Ruby com a Presidential Citizens Medal, em 2005 ela tb perdeu sua casa com a passagem do furacão Katrina. Em 2011 o Presidente Obama teve a Honra de conhecer Ruby Bridges, na inauguração de uma Obra em sua homenagem e disse a ela em agradecimento "Eu acho que é justo dizer que, se não fosse por você, Eu poderia não estar aqui e nós não estaríamos olhando para isso juntos".

Em 2014, uma estátua de Bridges foi erguida no pátio do William Frantz Elementary School. A escola que frequentou apenas por sua força de vontade.

Esse é o Estofo dos Grandes e se manifesta desde pequenos.

Ei-la indo para a escola com escolta federal

https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5/posts/4553201581457657?notif_id=1644153323054136&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

BIOGRAFIA WIKIPÉDIA

Ruby Nell Bridges Hall (Tylertown8 de setembro de 1954) é uma ativista estadunidense conhecida por ser a primeira criança negra a estudar em uma escola primária caucasiana, em Louisiana, durante o século XX.[1] Ela frequentou a Escola Elementar William Frantz.[2][3]

Início da vida

Ruby Bridges nasceu em TylertownMississippi. Seus pais se chamavam Abon e Lucille Bridges. Quando ela tinha quatro anos, a família mudou-se para Nova OrleansLouisiana. Em 1960, seus pais responderam a um pedido da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP) e ofereceu-a para participar na integração do sistema escolar de Nova Orleans, mesmo que seu pai estivesse hesitante. E bravo

Integração

Bridges escoltada pelos delegados federais até a Escola Elementar William Frantz

Na primavera de 1960, Bridges foi uma das seis crianças negras em Nova Orleans a passar no teste que determinaria se elas poderiam ir para uma escola toda branca. Dois dos seis decidiram ficar em sua antiga escola, três foram transferidos para McDonogh, e Bridges foi para uma escola por si mesma.

A Escola Elementar William Frantz em 2010.

Ruby foi a única a ingressar na William Frantz. Seu pai estava inicialmente relutante, mas sua mãe sentia que era necessária a mudança não só para dar sua própria filha uma educação melhor, mas para "dar este passo a frente... para todas as crianças afro-americanas." Sua mãe finalmente convenceu o pai a deixá-la ir para a escola.[4]

O primeiro dia judicial das escolas integradas em Nova Orleans, 14 de novembro de 1960, foi retratado por Norman Rockwell na pintura The Problem We All Live With (publicado na revista Look em 14 de janeiro de 1964).[5] Como Bridges a descreve, "Enquanto dirigiam eu podia ver a multidão, mas vivendo em Nova Orleans, eu realmente pensei que era Mardi Gras. Havia uma grande multidão de pessoas fora da escola. Eles estavam jogando coisas e gritando, e esse tipo de coisas de Mardi Gras em Nova Orleans."[5] O ex-vice-diretor dos U.S. MarhalsCharles Burks, recordou mais tarde: "Ela mostrou muita coragem. Ela nunca chorou. Ela não choramingou. Ela só marchava como um pequeno soldado, e nós estamos todos muito, muito orgulhosos dela."[6]

Assim que Bridges entrou na escola, os pais brancos tiraram seus filhos de lá. Todos os professores se recusaram a ensinar enquanto ela estivesse matriculada. Apenas Barbara Henry, de BostonMassachusetts, concordou em ensinar Ruby e por mais de um ano Henry a ensinou sozinha, "como se estivesse dando aula para classe inteira."[carece de fontes]

Naquele primeiro dia, Bridges passou o dia inteiro no escritório do diretor; o caos da escola impediu seu movimento à sala de aula até o segundo dia. No segundo dia, no entanto, um estudante branco quebrou o boicote e entrou na escola quando um ministro metodista de 34 anos, Lloyd Anderson Foreman, levou sua filha no meio da multidão revoltada, dizendo: "Eu simplesmente quero o privilégio de levar a minha filha para a escola.... "Poucos dias depois, outros pais brancos começaram a trazer seus filhos, e os protestos começaram a diminuir.[2][7] Todas as manhãs, enquanto Bridges caminhava para a escola, uma mulher a ameaçava envenená-la.[8] Por causa disso, quatro delegados dos US Marshals foram enviados pelo presidente Eisenhower, que estava supervisionando a segurança dela, permitindo que Ruby comesse apenas alimentos de sua casa.[carece de fontes]

A família de Bridges sofreu perseguições por sua decisão de mandá-la para William Frantz. Seu pai perdeu o emprego, a mercearia onde a família comprava não deixaram mais eles irem lá, e seus avós, que eram meeiros em Mississippi, foram tirados de sua terra. Ela observou que muitos outros na comunidade, tanto brancos como negros, mostravam apoio de várias maneiras. Algumas famílias brancas continuaram a mandar seus filhos para Frantz apesar dos protestos, um vizinho arrumou um novo emprego para seu pai, e as pessoas locais vigiavam sua casa, e andavam atrás do carro dos policiais federais durante suas viagens para a escola.[5][9]

Vida adulta

Ruby Bridges discursando em fevereiro de 2015.

Bridges, atualmente Ruby Bridges Hall, ainda vive em Nova Orleans com o marido, Malcolm Hall, e seus quatro filhos.[10] Durante quinze anos, ela trabalhou como agente de viagens, mas deixou o trabalho para ser mãe. Atualmente, Bridges é presidente da Fundação Ruby Bridges, fundada em 1999 para promover "os valores da tolerância, do respeito e valorização de todas as diferenças." Descrevendo a missão do grupo, ela diz, "o racismo é uma doença e temos de parar de usar nossos filhos para espalhá-la."[11]

Em 15 de julho de 2011, Bridges encontrou-se com o presidente Barack Obama na Casa Branca, e, durante a exibição do quadro de Norman Rockwell, ele lhe disse: "Eu acho que é justo dizer que, se não fosse por vocês, eu poderia não estar aqui e nós não estaríamos olhando para isso juntos."[12]

Em 2014, uma estátua de Bridges foi levantada no pátio da Escola Elementar William Frantz.[13]

Trabalhos

  • Bridges Hall, Ruby. Through My Eyes, Scholastic Press, 1999. (ISBN 0590189239)

Ver também

Referências

  1.  The Unfinished Agenda of Brown v. Board of Education, p. 169
  2. ↑ Ir para:a b Miller, Michelle (12 de novembro de 2010). «Ruby Bridges, Rockwell Muse, Goes Back to School»CBS Evening News with Katie Couric. CBS Interactive Inc. Consultado em 13 de novembro de 2010
  3.  «Google Maps»Google Maps. Google Maps. Consultado em 13 de novembro de 2010
  4.  Ruby Bridges Hall. "The Education of Ruby Nell," Guideposts, March 2000, pp. 3-4.
  5. ↑ Ir para:a b c Charlayne Hunter-Gault. "A Class of One: A Conversation with Ruby Bridges Hall," Online NewsHour, February 18, 1997
  6.  Susannah Abbey. Freedom Hero: Ruby Bridges
  7.  Ellen Blue, St. Mark's and the Social Gospel: Methodist Women and Civil Rights in New Orleans, 1895-1965, pp. 161-162 (University of Tennessee Press, 2011).
  8.  Excerpts from Through My Eyes, at African American World for Kids
  9.  Bridges Hall, Guideposts p. 5.
  10.  "In a Class of Only One: Ruby Bridges"CBN.
  11.  «The Ruby Bridges Foundation». Consultado em 15 de novembro de 2014
  12.  Ruby Bridges visits with the President and her portraitYouTube. 15 de novembro de 2014
  13.  «New Ruby Bridges statue inspires students, community»NOLA.com. Consultado em 15 de novembro de 2014

Leitura adicional

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruby_Bridges

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário