Fotos: Cortesia do escritor João de Sousa Lima
A fazenda Lajeiro do Boi, em Canapí, no Estado de Alagoas, era sempre visitada tanto por cangaceiros quanto por policiais. Os proprietários desta fazenda era o casal José soares e Maria dos Santos Lima. Eles tiveram os seguintes filhos: ELEONORA , Benedita, Dasdôres, Valdemira, Luiza, Maria, ARISTÉIA e Antenor. Todos nascidos no Capiá da igrejinha, local onde fica a fazenda Lajeiro do Boi.
Das filhas do casal José Soares e Maria Santos Lima, duas engrossaram as fileiras do cangaceirismo. Uma indo por prazer, outra sendo forçada. A primeira entrar no bando foi Eleonora. Ela seguiu o cangaceiro Serra Branca.
Aristéia Soares de Lima nasceu em 23 de junho de 1916 (portanto, no próximo dia 23, e lembra-se bem da passagem dos cangaceiros:
Corisco,
Virgínio, segundo da esquerda para a direita, sentado.
Virgínio
e Luiz Pedro
em sua casa, sendo que por diversas vezes, outros cruzaram o terreiro da fazenda Lajeiro do Boi.
Tendo seu nome envolvido como coitera de cangaceiros, e temendo a ação vingativa dos policiais, Aristeia fugiu para fazenda Alto Vermelho, entre lajinha e campo, próximo a Santana do Ipanema, indo refugiar-se na casa das tias Mariinha, zifina, Santa e Maria grande. Por essa época, Eleonora, sua irmã, já se cobria com a mescla azul e os bornais enfeitados com os desenhos de flores coloridas.
Cícero garrincha já tinha certa queda por Aristéia e assim que abraçou a nova vida do cangaço, começou a rondar a fazenda da família da moça. Em uma dessas passagens, ele foi avisado pela amiga Celina, da localização de Aristéia. Cicero seguiu para fazenda Alto Vermelho, e depois de conversar com a escolhida, sem usar a força, conseguiu que ela mesmo contra sua vontade, acompanhasse o cangaceiro.
O novo casal seguiu ao encontro do grupo de moreno que os aguardava no coito conhecido por pilão das pêia junta, próximo á casa de Aristéia.
No esconderijo, Aristéia foi festivamente recebida.
Durvalina e João de Sousa Lima
manejou a velha máquina de costura, e fez um vestido para nova amiga, completando o figurino com bornais floridos e um chapéu de feltro.
Logo após a entrada de Aristéia, suas primas
Da esquerda para a direita:
Sebastiana, Boa Vista, Moita Brava e Laura,
do arquivo do escritor João de Sousa Lima
Sebastiana e Quitéria seguiram os cangaceiros: Moita Brava e Pedra Roxa.
Da esquerda para a direita:
Português, Quitéria, Velocidade, Pedra Roxa e Barra de Aço
Estes três cangaceiros: Serra Branca, Eleonora Ameaça, foram chacinados no dia 20 de fevereiro de 1938, cinco meses antes do extermínio total do bando de Lampião, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota de Angico no Estado de Sergipe.
Fonte:
http://www.orkut.com/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nossaa História Incrívei .;;;.;.;.;.;.;.Muuito legal Parabéns;.;.;.
ResponderExcluir